O dia aberto da Escola de Comércio de Lisboa organizou-se por três rotas: Liga-te ao Turismo, Liga-te às Tecnologias e Liga-te aos Negócios.
Para que os visitantes pudessem deslocar-se com facilidade e direcionar-se de imediato para a área de mais interesse, a ECL organizou o seu dia aberto através de rotas diferentes, divididas pelas três principais áreas de formação da escola – turismo, tecnologia e negócios. Cada sala, que compunha as rotas, era organizada pelos alunos que apresentavam os seus projetos e a oferta formativa da escola.
A rota Liga-te ao Turismo, incluía uma sala intitulada de “Experienciar Portugal”, onde alunos do curso de cozinha-pastelaria e os alunos do curso de restaurante-bar se dividiram em equipas pedagógicas e organizaram a atividade que dispunha várias bancas com comida característica, de diferentes regiões do país, de forma a mostrar a tradição portuguesa, através da diversidade gastronómica e cultural.
“A atividade acaba por ser também um elemento de avaliação. Serve para divulgar o curso, mas também, para mostrar o que de melhor são capazes de fazer”, explica Piedade Pereira, diretora geral da ECL.
Ainda nesta rota, os visitantes tinham acesso ao espaço “Preparar e Servir”, onde os alunos mostravam de que forma preparavam algo para servir. Ao prosseguir a rota, encontrava-se a sala “Agenciar Portugal”, que recebia os visitantes para demonstrar a aposta na internacionalização, envolvendo-os em testemunhos de alunos que realizaram o programa Erasmus.
A escola disponibiliza 100 mobilidades de Erasmus. Os alunos do 10º ano têm a possibilidade de ir duas semanas para Paris ou Londres. Quanto aos alunos do 11º ano, podem ir 6 semanas para Barcelona, Paris, Cardiff ou Helsínquia. Após terminarem o terceiro ano, é possível realizarem este intercâmbio na duração de 6 meses.
A ECL começou a investir em parcerias estratégicas de Erasmus KA2, de forma, a oferecer competências ao nível do empreendedorismo e de intercâmbio com os vários parceiros.
Jessica Conceição é aluna da Escola de Comércio de Lisboa e escolheu passar duas semanas em Londres a partir do programa de Erasmus disponibilizado pela escola. Quanto a esta experiência, Jessica esclarece: “Fiquei muito mais próxima das pessoas da minha escola, mais próxima do meu curso. Ajudam-nos bastante a desenvolver a língua inglesa, a trabalhar mais em equipa, a ser mais flexível, a desenvolver as nossas ideias. Aprendemos a ser resilientes e a ultrapassar obstáculos mais facilmente.”
Na rota Liga-te às Tecnologias era possível encontrar uma LAN Party, os Tis Games e uma oficina de assistência informática.
Quanto à rota dos negócios, os visitantes poderiam comprar materiais com o logótipo da escola na ECL Store, visitar a sala de Fashion e Design – dinamizada pelos alunos de Vitrinismo, onde era possível personalizar a própria T-shirt – analisar as ações de venda e marketing dos alunos e os projetos dos jovens empreendedores. Estes projetos encontravam-se na sala onde foram, anteriormente, derrubadas paredes com a finalidade de juntar 3 turmas para aprenderem e trabalharem em conjunto. Esta sala possui portas de harmónio que fecham e separam as salas – para quando cada turma necessita de trabalhar isoladamente.
Ainda dentro desta rota, os alunos mostraram de que forma dinamizar o ponto de venda na ECL Food Store. Para finalizar esta rota era possível experimentar a atividade do Escape Room e perceber o processo de Picking até à Reposição, tudo explicado e demonstrado pelos alunos.
“Temos uma aposta pedagógica muito forte não queremos só formar profissionais competentes, queremos formar pessoas que possam transmitir valores à sociedade. Que estes jovens sejam boas pessoas e bons profissionais”, conta Piedade Pereira, “Trabalhamos muito as questões comportamentais, o trabalho colaborativo para perceberem a importância do outro e as mais valias de trabalhar com o outro.”
A Escola de Comércio de Lisboa completa este ano os seus 30 anos. Para os próximos anos, o pretendido por esta escola é continuar a consolidar todo o trabalho feito de inovação pedagógica.
“Nós nunca estamos satisfeitos com aquilo que podemos alcançar, estamos sempre numa melhoria contínua e penso que só assim faz sentido”, afirma a diretora da ECL, “trabalhar em educação terá sempre novas coisas para descobrir. Os jovens hoje em dia são muito mais digitais e a própria equipa formativa tem de trabalhar na digitalização das atividades e permitir aos alunos que levem para a sala de aula as competências que, muitas vezes, aprendem de forma autodidata”.
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[Fotos: Mais Educativa]