Literacia Fílmica nas Escolas é tema principal em Encontro de Cinema e Educação
Paulo Pires do Vale, Comissário do Plano Nacional das Artes, e Elsa Mendes, Coordenadora do Plano Nacional de Cinema, marcarão presença no Encontro de Cinema e Educação 2023, que se realiza a 13 de julho, pelas 09:00 horas, no Auditório Ilídio Pinho, da Universidade Católica no Porto.
Organizado pelo Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes (CITAR) e pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa no Porto, o evento é direcionado para docentes dos Ensinos Básico e Secundário, pretendendo apresentar os resultados do projeto de investigação “INSERT”, que promove a literacia fílmica em Instituições de Ensino do Norte de Portugal.
“Neste Encontro de Cinema e Educação 2023, vamos apresentar e discutir vários projetos de literacia fílmica em curso, distribuídos por diferentes programas, instituições e festivais. O objetivo do projeto “INSERT” foi o de diminuir as desigualdades sociais através da promoção da literacia fílmica e de dar a oportunidade a mais Escolas, docentes e estudantes de contactarem com o cinema”, referiu Pedro Alves, Coordenador do projeto “INSERT” e docente da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.
“Políticas Públicas na Educação para as Artes e o Cinema” é o tema do primeiro painel, seguindo-se duas mesas redondas, onde participarão Carlos Viana, da Associação “Ao Norte”, Irina Raimundo, Indie Júnior, Joana Canas Marques, da Batalha Centro de Cinema, Paulo Fernandes, da Cinanima, e Teresa Garcia, da Associação “Os Filhos de Lumière”, para debater as “Metodologias de Educação para o Cinema”. O Encontro de Cinema e Educação terminará com uma sessão de cinema: “Il sogno mio d’amore”, de Nathalie Mansoux e Miguel Moraes Cabral.
“Ao longo dos 18 meses do projeto “INSERT”, desenhámos, implementámos, testámos e disseminámos uma metodologia teórico-prática de produção cinematográfica em contextos educativos. Os recursos criados já foram testados em cinco Escolas do Norte de Portugal e estamos agora preparados para os disseminarmos numa escala mais global, quer nacional quer internacional. Queremos que seja uma ferramenta para todos, inclusiva e flexível, de modo a que a literacia fílmica ultrapasse as barreiras geográficas, culturais ou económicas que tantas regiões ainda hoje enfrentam”, explicou Pedro Alves.