Técnicas de estudo imperdíveis!
Com os exames nacionais à porta e os últimos testes a chegarem a passos largos, todas as ajudas são bem-vindas. Já sentiste que estudas há horas e não consegues reter nada (ou quase nada) do que estiveste a ler? Sentes que a tua técnica de estudo já não é eficaz? Então, está na altura de reveres os teus métodos e adotares novas estratégias.
Para te ajudar, reunimos 5 métodos de estudo diferentes e explicámos cada um deles para mais facilmente, identificares qual resultará melhor. Cada técnica varia de eficácia, mediante o perfil e as características de cada pessoa. Ainda assim, há técnicas conhecidas (e reconhecidas) adequadas para diferentes perfis de alunos/as e para diferentes objetivos de estudo ou matérias.
No final, o mais importante é rumares ao 20!
- Resumos
A técnica mais conhecida e adotada pelos estudantes! Sabemos que resumir a matéria é uma das técnicas mais eficazes, seja em que ano ou matéria for. Faz resumos escritos, esquemas ou tabelas, o importante é escreveres a matéria que sabes e a que queres aprofundar ou rever com mais atenção. Esta técnica fará com que, para além de consolidares conhecimentos, consigas estudar matéria que ainda não sabes e de uma forma mais simples e prática do que quando te foi apresentada.
- Técnica Pomodoro
Esta é uma técnica que tem estado cada vez mais popular e consiste simplesmente em fazer pausas. Por cada 25 minutos de estudo, deves fazer uma pausa de 5 minutos. O que originou esta técnica?
Estudos indicam que o tempo máximo de concentração de uma pessoa oscila entre os 30 e os 90 minutos, com fatores variantes, como a idade, a motivação ou o ambiente. Assim, fazer estas pausas (que devem ser de facto pausas para o cérebro e não ir até às redes sociais) permitem que o cérebro repouse e assimile a informação anterior.
Dica: Organiza a matéria para conseguires estudar nestes períodos de tempo, de modo a não ultrapassares ou desaproveitares o tempo de estudo.
- Método Robinson (EPL2R)
Criado por Francis Pleasant Robinson, um psicólogo americano, este método baseia-se nos diferentes estágios da leitura. A ideia é começar o processo de aprendizagem, analisando superficialmente o conteúdo e aprofundando-o progressivamente.
Analisando a sigla…
E: Explorar – Fazer uma leitura básica do conteúdo, analisando apenas o resumo, os títulos e subtítulos;
P: Perguntar – Elaborar questões que pretendes ver respondidas, depois de ler o conteúdo;
L: Ler – Trata-se do estudo propriamente dito, fase que exige maior concentração;
R: Rememorar – Hora de fazer anotações e resumos sobre tudo o que aprendeste (ou não);
R: Repassar – Momento de rever a matéria. Deves fazê-lo regularmente para manter as informações vivas.
- Autoexplicação e Autointerrogação
Por vezes menos é mais, não é? É o caso destas técnicas simples, mas muito eficazes.
A autoexplicação, como o próprio nome indica, trata-se de, depois de leres uma parte da matéria, tentares explicá-la para ti próprio/a. Porque é que isto se revela eficaz? Devido ao funcionamento do cérebro, que permite, deste modo, reter melhor o conteúdo.
A autointerrogação implica inventares perguntas sobre o que acabaste de estudar e responder de acordo com o que já sabes da matéria. Assim, estás a estimular o cérebro a lembrar-se do que viu e a procurar interpretar e entender a matéria de uma forma mais efetiva.
- Testes práticos
Resolve exercícios, vê exames nacionais de anos anteriores (disponíveis no IAVE) e resolve-os, confronta as tuas respostas com as correções e fica com uma ideia clara do que já sabes e do que ainda precisas de estudar. Além disso, ainda ficas com uma perceção do que vais sentir, no momento do teste ou do exame e perceber, antecipadamente, o que te deixa mais inseguro/a.
Assim, consegues preparar-te melhor para o momento da avaliação e quando esse dia chegar, já não vai parecer novidade, o que te fará sentir mais confiante.