A Andreia Guerreiro e o João Pedro Meira têm um comum a vocação para a comunicação, e a ambição de serem os melhores de entre os melhores. Apontam o digital como uma fonte de oportunidades de trabalho na área, e a organização como o grande segredo para enfrentar a vida universitária.
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Nome: Andreia Marina Afonso Guerreiro
Universidade/Faculdade: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP)
Curso: 3º ano de Ciências da Comunicação
Objetivo Profissional: Trabalhar na área
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Nome: João Pedro Meira
Universidade/Faculdade: Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP)
Curso: 3º ano de Ciências da Comunicação
Objetivo Profissional: Assessoria Mediática e Relações Públicas
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Porque é que escolheste esta área de formação? Que planos tens para o futuro?
Andreia: Sempre fui uma pessoa criativa e dinâmica, adorava escrever e sentia um à vontade gigante para comunicar e abordar pessoas, portanto soube logo que este era o curso mais indicado para mim. Além disso, considero importante haver uma formação em Comunicação em geral, porque nos permite um conhecimento sobre de tudo um pouco, no que a esta área diz respeito. Penso que este é o ponto de forte desta licenciatura.
No futuro, espero trabalhar na área de Jornalismo, mas não descarto outras opções. Ao longo da licenciatura, fui adquirindo gosto pelas ferramentas digitais, e é algo em que pretendo investir.
João: A comunicação é inata ao ser humano, é uma das bases para a vida em sociedade. No meu caso, desde que me recordo, sempre a vi como uma vocação e, sobretudo, uma enorme paixão. Por este motivo, nunca consegui considerar uma área diferente para prosseguir estudos.
O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior?
Andreia: Tudo! Embora me tenha adaptado facilmente, acredito que não seja assim para todos os estudantes. No Ensino Secundário estamos habituados a um ritmo de aulas bastante calmo; no Ensino Superior é precisamente o oposto, e é necessário estarmos super atentos para acompanhar toda a matéria.
Outro aspeto completamente diferente é a extensão e a exigência dos trabalhos, que é bastante superior!
João: Muda tanto que seriam necessárias várias páginas para uma enumeração que não deixasse nada de fora. Em resumo, muda a nossa forma de pensar e de encarar os estudos, muda necessariamente o nível de exigência e, sobretudo, chamo a atenção para o facto de a universidade ser a primeira grande oportunidade para sairmos da nossa zona de conforto e explorar o mundo, criando valor pessoal e profissional.
O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Quais foram as grandes diferenças que encontraste face ao secundário?
Andreia: É muito importante estarmos focados nos nossos objetivos e aprendermos a fazer a gestão do tempo, tendo em conta que no Ensino Superior vão existir alturas no fim do semestre em que quase damos em “loucos” com a quantidade de trabalhos e exames, e é aqui que a organização pode e vai fazer a diferença!
João: No caso dos alunos que têm de sair de casa, tal como eu, acredito que a maior adaptação começa nesse preciso momento. É o momento de aprender a deixar de depender de uma presença dos pais no dia a dia, e dar início a um processo de independência que não é fácil e que, necessariamente, nos traz dificuldades, pelo menos no início.
Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso na universidade?
Andreia: Ser-se focado, organizado, humilde e saber trabalhar em equipa. Penso que estes são os aspetos que fazem qualquer aluno vingar no mundo universitário e que podem abrir portas para o mundo profissional. Todas as nossas atitudes e até os trabalhos que fazemos dizem algo sobre nós e, por isso, devemos dar sempre o nosso melhor em tudo aquilo que fazemos.
João: Na universidade, o nível de exigência da avaliação e o volume de trabalho são radicalmente superiores, assim como será de esperar um maior distanciamento no que toca à relação com os professores, daí que considere essencial conseguir definir prioridades, uma grande capacidade de organização e gestão de tempo.
Para além disto, aqui vai um truque infalível para passar às cadeiras: estar presente e atento nas aulas.
O que destacas no teu curso?
Andreia: Houve algumas cadeiras que me marcaram pelos trabalhos que tive de desenvolver. Destaco Marketing, Jornalismo Digital, Publicidade e Relações Públicas ou Comunicação Integrada, por serem algumas das que mais “puxaram” pela minha criatividade e que me permitiram desenvolver competências que nem imaginava ter. As saídas profissionais também são um ponto a favor neste curso!
João: Posso afirmar, colocando de lado a modéstia, que o curso de Ciências da Comunicação no ISCSP é um dos melhores cursos do país nesta área de estudos, regendo-se por elevados padrões de qualidade e rigor, e com um surpreendente conjunto de saídas profissionais.
Para além disto, destaco a preocupação cada vez maior em estar na vanguarda dos estudos na área, em sintonia com o que é procurado pelo mercado de trabalho, optando por uma aposta na formação voltada para os novos paradigmas da comunicação e para os media digitais.
Que conselhos podes dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação?
Andreia: Acho que, atualmente, se pensa demasiado se este ou aquele curso tem ou não saída. Eu sempre fui da opinião de que devemos seguir o nosso coração e aquilo que realmente nos vemos a fazer daqui a uns anos e, no meu caso, foi isso que fiz e não duvidei da minha decisão nem por um instante. O mais importante é tentar; se formos persistentes, tenho a certeza de que vamos conseguir vingar.
João: Começo pela pior das notícias: o mercado encontra-se, em muitos casos, saturado – sobretudo no caso do Jornalismo. Ainda assim, há também dados positivos a apontar: existe um conjunto de áreas que têm vindo a desenvolver-se e a dar lugar no mercado a novos profissionais, como é o caso do digital. Adicionalmente, posso garantir que há sempre lugar para os melhores, para os que se destacam nas várias vertentes da comunicação. É necessário sentir paixão pela área e uma enorme vontade de, todos os dias, fazer mais e melhor.
[Fotos: cedidas pelos entrevistados]