Janeiro do próximo ano chega traz uma nova proibição: a dos sacos oxo-degradáveis (que se fragmentam em microplásticos).
Claro que não há bela sem senão: com a proibição destes sacos, as variedades mais resistentes deverão ficar mais caras. As metas do Governo contemplam, ainda, a intenção de garantir que em 2021 as garrafas de plástico tenham tara retornável.
Pratos, talheres, palhinhas, palhetas para mexer o café, copos e cotonetes. São feitos de plástico? São feitos para serem descartáveis? Então vão desaparecer das prateleiras dos supermercados até ao segundo semestre de 2020. A diretiva europeia impõe o fim da comercialização de certos descartáveis até 2021 – mas o governo português quer antecipar-se em meio ano e eliminá-los o quanto antes.
Estes plásticos não vão desaparecer apenas das prateleiras das lojas: esta medida proíbe, também, o uso de loiça descartável de plástico na restauração e noutros locais públicos. Segundo o que o Ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, afirmou ao PÚBLICO, “A indústria já teria que o fazer. O que estamos a dizer é que vamos antecipar no mínimo em seis meses, talvez um ano, aquilo que é definido pela Directiva [sobre os Plásticos de Uso Único]”.
Os sacos de plástico oxo-degradáveis, ainda usados em alguns hipermercados, são outro alvo a abater. Ao contrário do que o nome pode levar a pensar, estes não se degradam facilmente: fragmentam-se em pequenos pedaços (microplásticos) que são facilmente assimiláveis pelo meio ambiente e muito difíceis, senão impossíveis, de remover. A sua venda vai ser proibida a partir de 1 de Janeiro de 2020.
[Foto: Unsplash]