Os millennials portugueses querem um futuro mais sustentável; já a geração Z prefere que seja mais equitativo e inclusivo
“Sustentável ou nada. O futuro que os millennials e a geração Z da Europa querem (parte 1)” revelou que os jovens europeus, em “Ano Europeu da Juventude”, que visa um futuro melhor: mais verde, mais inclusivo e digital, priorizam o tema da sustentabilidade e cerca de 90% dos jovens portugueses estão dispostos a alterar os hábitos de consumo para reduzir a pegada de carbono. Uma das principais conclusões retiradas a partir deste inquérito relaciona-se com as diferenças geracionais entre os millenials que estão mais envolvidos com a sustentabilidade, e a geração Z que se preocupa mais com questões de igualdade de género, diversidade e inclusão.
O inquérito foi promovido pela Merck, realizado através do método CAWI (online), em maio de 2022, e contou com a participação de 6.119 jovens entre os 18 e 35 anos (612 dos quais portugueses) de dez países europeus (Portugal, Alemanha, Áustria, Espanha, França, Hungria,, Noruega, Polónia e Reino Unido).
A igualdade, diversidade e inclusão tem um grande peso na construção de um futuro ideal, para ambas as gerações, o que se traduz em ser um tema comum de conversa entre 45% dos jovens dos 18 aos 24 anos e 31% dos jovens dos 25 aos 35 anos. Sendo que quase 4 em cada 10 jovens portugueses (39%) valorizam as ações de uma empresa na promoção da igualdade, diversidade e inclusão ao enviar os seus currículos, sobretudo os millennials.
O Diretor Geral da Merck Portugal, Pedro Moura, explicou que a “sustentabilidade, inovação ou igualdade de género, diversidade e inclusão são tópicos importantes ao nível europeu e global e estão perfeitamente em sintonia com os valores e o propósito da nossa empresa”.
O cancro seria o problema que os millenials enfrentariam por um futuro melhor. Já os Z escolheriam resolver as ameaças ambientais, em pé de igualdade com o cancro, caso lhes fossem concebida a responsabilidade de resolver qualquer dos desafio globais.
Apostar no maior investimento em investigação científica e tecnológica, seguida pela criação de políticas de proteção ambiental, seria a prioridades de cerca de 54% jovens portugueses se fossem líderes do Governo. E a par desse desafio, os jovens querem chefes transparentes, honestos e corajosos e mandam o CV a empresas que tomem iniciativas de igualdade, diversidade e inclusão. Os millennials em Portugal (40%) são os que mais realçam a investigação e a medicina como os aspetos mais importantes na sequência da Covid-19 (contra 35% no geral);
“É eloquente que, de acordo com esta macro-pesquisa da Merck, as gerações europeias do futuro imediato tenham assumido o valor da sustentabilidade em todas as áreas – da igualdade à inovação e respeito pelo meio ambiente“, diz Virginia Galvín, Head of Communication em Espanha e na Europa e coordenadora do estudo. “Isso permite-nos ser otimistas e, ao mesmo tempo, desafia-nos, como empresa, a cumprir os nossos compromissos com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Os jovens querem ações, não palavras.”
millennials portugueses querem um futuro mais sustentável; já a geração Z prefere que seja mais equitativo e inclusivo