Contudo, esta situação deixo os representantes de pais e diretores escolares preocupados com os alunos mais desfavorecidos não possuírem o material necessário ao normal funcionamento escolar.
Segundo a agência Lusa, o presidente da Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE), Rui Martins, admitiu recear que “algum aluno possa ficar esquecido” e disse que as escolas têm de assegurar “que estes alunos não sejam abandonados”.
Quanto ao ensino online que foi imposto no passado ano letivo pela primeira vez , houve alunos que demonstraram dificuldade em assistir às aulas online e ter bom aproveitamento, tanto por falta de equipamentos como por falta de condições em casa.
Por este motivo, “Rui Martins sugere que as crianças e jovens em situação de maior fragilidade possam continuar a ir à escola, recorrendo às escolas de referência que se vão manter abertas para receber os filhos dos trabalhadores de serviços essenciais”.
Uma decisão que os diretores escolares, também concordam: “garantimos que esses alunos têm um acompanhamento melhor e mais eficaz não só durante as aulas síncronas, mas durante todo o dia, que aproveitariam para consolidar aprendizagens com o apoio de um professor.”