Como forma de responder à indústria a Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda- IPG vai ter uma nova licenciatura em Biotecnologia Medicinal.
As aulas iniciaram já em setembro e será a primeira oferta formativa nesta área na região Centro e a segunda a nível nacional. O Instituto está a fazer uma grande aposta na investigação ligada à Biotecnologia através do desenvolvimento tridimensional de dispositivos médicos para a regeneração da pele e produção de lentes de contacto com nanosistemas de libertação controlada de fármacos.
“Esta formação será uma vantagem competitiva no mercado dos cuidados de saúde e da indústria, que tem procurado licenciados para responder a desafios como as constantes epidemias da atualidade, as mutações de vírus ou as bactérias que antes estavam controladas”, afirma Joaquim Brigas, Presidente do IPG.
A licenciatura do IPG, tem a duração de três anos, forma quadros para a prevenção precoce de doenças graves e malignas e para a produção e transformação de novos produtos biomédicos e sistemas terapêuticos emergentes. Desde a química à biologia, passando pela engenharia de tecidos e toxiologia são algumas das áreas disponíveis na licenciatura.
O último semestre terá uma vertente prática, através da realização de um estágio curricular em contexto laboral em hospitais, centros de investigação, empresas da indústria farmacêutica ou instituições ligadas à biotecnologia.
“Todos os docentes que irão lecionar esta nova licenciatura dão doutorados e a maioria tem desenvolvido investigações nas áreas de ciência biomédicas. Para além de termos um corpo docente altamente especializado, queremos continuar a aposta no desenvolvimento dos nossos laboratórios para possibilitar a investigação e criação de produtos inovadores” afirma Joaquim Brigas.