É a grande conclusão de um estudo conjunto da Microsoft Research e da Universidade de Stanford. Com os quilómetros percorridos até agora pelos jogadores norte-americanos de Pokémon Go, seria possível dar 144 voltas completas à Lua!
Apesar de não ter sido criado com o fitness em mente, o Pokémon Go tem “obrigado” milhões de utilizadores a fazer da rua o seu tabuleiro de jogo, para caçar as tão cobiçadas criaturas. O resultado prático dessas autênticas peregrinações é naturalmente positivo, mas este estudo vai mais longe e assegura o efeito Pokémon Go supera os resultados alcançados pelas aplicações de fitness mais populares do mercado.
Segundo este estudo, que incidiu sobre os dados gerados por cerca de 32 mil Microsoft Band, os jogadores de Pokémon Go mais dedicados registaram um aumento médio de 26% na sua taxa de atividade diária, depois de instalarem o jogo. A manter-se esta cadência, dizem os investigadores, este aumento pode traduzir-se em mais 41 dias de vida.
Na prática, isto significa mais 1.473 passos do que a distância média diária previamente percorrida por estes jogadores, um valor que “destaca o impacto que jogos como este podem ter na saúde pública”, comentou o cientista de Stanford, Tim Althoff, à GamesBeat.
O cientista salienta ainda o efeito mais generalizado desta aplicação, e que em contrariar a tendência do que geralmente acontece com outro software do género: “Com os 25 milhões de utilizadores norte-americanos que jogaram o jogo durante os primeiros meses após o lançamento, Pokémon Go adicionou uma estimativa de 144 mil milhões de passos aos registos de atividade diária dos Estados Unidos. Por outro lado, outras apps de saúde que estudámos, apenas conseguiram impactar as franjas já ativas da população”.
Para o cientista, a grande questão que se coloca é se estes jogos conseguem sustentar o compromisso dos jogadores a longo prazo. E, de facto, o Pokémon Go tem vindo a perder jogadores todos os dias…
[Fonte: Sapo Tek]
[Foto: Nintendo]