ADN Escolas: Escola Secundária Professor Santana Castilho
Sob o lema “Miraflores: Um Território Mais Inteligente”, o espaço renovado concilia o aguçar da criatividade e o ampliar do pensamento crítico — ao serviço de um ambiente justo e progressista.
Alice Simões, Diretora, explana — em entrevista — que a coragem e o humanismo compõem a equação perfeita para o sucesso.
Que doutrinas sustentam a pedagogia de “proporcionar o desenvolvimento de habilidades e saberes — orientados para a resolução das incitações do século XXI”?
Começando — ao contrário —, os grandes desafios — consequentes de uma transição acelerada — residem na Crise Climática, na Saúde Mental, na Inclusão Social e no Emprego, uma vez que — no futuro — existirão profissões, que — ainda — desconhecemos.
Pretendemos — então — formar cidadãos ativos, mediante as correntes da “Escola Nova” e de atividades — inspiradas na “High Tech High”, que impulsiona o experimental —, contando com a orientação do Dr. Kaleb Rashad — uma referência internacional.
A obtenção de resultados — assente no rigor e na inovação — constitui um dos eixos estratégicos. A autonomia garante uma performance contínua — e de prosperidade?
Apesar de possuirmos margem nos parâmetros curriculares, continuamos bastante limitados em aspetos cruciais, nomeadamente na junção de disciplinas ou na contratação, condicionando o foco — num trabalho consistente e duradouro — e gerando instabilidade.
Os concursos tardios obrigam a reorganizações — de última hora — e a burocracias exaustivas, que originam docentes, que — apesar de se adaptarem — não podem permanecer.
O dinamismo manifesta ser — igualmente — incontestável. Que papel detêm as AEC’s para um crescimento efetivo?
É — do 5.º ao 9.º — que disponibilizamos um conjunto de ofertas complementares, que visa colmatar as lacunas identificadas e enriquecer a aprendizagem.
A título de exemplo, destaco o programa “Guardiões do Planeta”, as iniciativas desportivas e de mobilidade — bicicleta, patins ou skate — ou o Teatro e a Música.
Paralelamente, a criação do Laboratório de Tecnologias permite a aquisição de perícias em Programação, Jogos e Impressão 3D — para integrar os diferentes níveis de ciclo em tarefas colaborativas.
De acordo com os dados — revelados pela PORDATA —, 20% apresenta “extremas” dificuldades de leitura. A desmaterialização dos manuais amplifica a resistência à capacidade de argumentação ou facilita o envolvimento assíduo — em sala de aula?
Reconhecendo que a Câmara Municipal de Oeiras tem procurado resolver um dos principais entraves — a internet —, o verdadeiro obstáculo habita na valorização, no domínio metodológico e na motivação do professor, que confere sentido ao digital, converte recursos — em experiências práticas e significativas — e estipula o impacto.
Privilegiamos — agora — ferramentas concretas, que transportem o conhecimento para fora, transformando-o tangível e relevante.
Com o intuito de reforçar o cultivo de valores constitucionais, Luís Montenegro anuncia a revisão da Cidadania, libertando-a de “amarras ideológicas ou de fação”. O estudo sobre Direitos Humanos ou Igualdade de Género contribui para a edificação de um espírito democrático e pluralista?
Claramente, mas o problema emerge da operacionalização, onde — em muitos casos — a carga horária é reduzida a 25 minutos semanais e — frequentemente — atribuída a profissionais — desprovidos de competências específicas.
Contudo, queremos um paradigma, que promova ações concretas — em detrimento de tarefas realizadas em Inteligência Artificial ou de apresentações em PowerPoint —, fomentando dois dias imersivos de Voluntariado ou Literacia Financeira.
Fernando Alexandre — Ministro da Educação — recomenda a extinção de ecrãs. O smartphone compete com o convívio?
A 100%.
Vamos — por isso — implementar — do 7.º ao 12.º — zonas sem telemóvel — em todos os blocos — e elaborar alternativas de ocupação — mesas de matraquilhos ou de ping-pong e uma biblioteca aberta —, incentivando o offline, evitando que o recreio emane um silêncio ensurdecedor e lembrando que os hábitos iniciam em casa e que dependem de uma monitorização atenta e vigilante.
A vulnerabilidade a ataques simboliza ameaças — sem precedentes. O crescimento de atos de violência exige tolerância zero?
O bullying evoluiu e ganhou novas formas de expressão — difíceis de controlar —, ocorrendo — sobretudo — nas redes sociais ou em grupos de WhatsApp.
A rapidez com que as mensagens são apagadas torna — quase impossível — determinar os responsáveis e aplicar medidas disciplinares, reivindicando sessões de sensibilização e a recusa de comportamentos agressivos.
Que apostas ambicionam executar — no ano letivo 2025/2026?
A autoavaliação aprofundada — conduzida por uma empresa especializada — permitiu a definição do ponto de partida e do caminho — a seguir —, traçando um projeto educativo — composto por planos de melhoria contínua.
Com a introdução do Mandarim — em parceria com o Instituto Confúcio da Universidade de Lisboa —, a expansão dos Clubes — desde a Moda à Jardinagem — e o apoio do Instituto de Tecnologia Química e Biológica António Xavier (ITQB) ou do InovLabs — em corridas de Carros Solares e Elétricos — ocasionarão um trabalho investigativo e sustentável.
12.º concluído. O que gostava que um/a aluno/a dissesse sobre o período de estudos?
“Aprendi a aprender, a ser resiliente e a acreditar que posso mudar o mundo, saindo — assim — mais confiante, mais tolerante, mais autónomo e mais feliz.”











