Entrevista | Catarina Filipe: A girl boss do momento!
Foi — a 08 de abril de 2022 — que brindou a fiel “tropa de babes” com a recente faceta de artista, dando “Xeque-Mate” a um capítulo — catapultado por uma consolidada presença digital e por uma panóplia de horas intermináveis na app “StarMaker”.
O fado — aliado ao cante alentejano — revela-se — agora — uma inspiração, enquanto a herança de vivências individuais e o complemento stylist determinam a roupagem, sendo “no sentimento e na verdade emocional” que reside o barómetro do sucesso.
Com 14 anos, co-fundaste uma banda de covers, assumindo o cargo de lead singer — em canções de Muse, The Killers ou Ornatos Violeta. A devoção desabrochou de que propósito?
Pertencendo à geração — da época de ouro da Disney Channel —, o surgimento dos fenómenos The Cheetah Girls ou High School Musical despontou o “bichinho” pela música — alimentado pelas enormes coleções de CD’s do meu pai e pelas peças de teatro caseiras, que encenava com a minha irmã.
No entanto, o facto de me sentir deslocada — embora adorasse comunicar — levou-me a juntar um grupo, que — tal como eu — queriam expressar-se.
247 mil subscritores. O percurso no YouTube abriu portas a uma partilha autêntica e real?
Inicialmente, era — apenas — uma espetadora assídua, que não sentia necessidade de produzir, mas — quando me mudei para Lisboa para estudar — o espaço de solidão e de redescoberta originou uma vontade de procurar um sentido de comunidade, tendo começado — de forma natural.
De repente — e sem grandes pretensões —, encontrei um núcleo, que perspetivava a sociedade — com base em referências semelhantes [risos].
Luís Pedro Nunes afirmou — num artigo de opinião — que ser influencer é “o hiperelevador social mítico para chegar à fama e riqueza”. O pré-conceito predomina?
Apesar de oferecer muitas oportunidades e parecer fácil — à primeira vista —, exige visão, consistência e capacidade de adaptação, onde o colossal desafio assenta em conseguir traçar objetivos de destaque — num ambiente saturado.
Todavia, reconheço que os maus exemplos acabam por sustentar o estigma, que tende a permanecer.
Após “Slow Mo” e “Malvadas”, “Dezasseis” retrata uma perda?
A 100% — e perceber que versos se converteram em tatuagens acarreta uma responsabilidade eminente.
O poder dos sonhos colmata ausências e dores inimagináveis — por meio de realidades paralelas, que transformam saudade em reencontro.
“CLOUD9” — gravada em Nova Iorque — mantém-se no topo de tendências. O estado de plenitude e leveza escuda intenções negativas?
A criação de — quase — um hino à competição saudável — numa esfera de comparação e disputa — passa a mensagem de que a união faz a força.
O videoclipe simboliza — assim — um full circle moment, que representa a sorte de voltar às raízes para enaltecer um crescimento — fundamentado na troca integral e honesta de insights.
“Drunk Again” ou “Tentar (outra vez)” constroem repertório. A realização de feats. reafirma uma posição sólida?
As colaborações — em estúdio — impulsionam uma energia única e ocasionam a absorção de ideias e de técnicas de composição, obrigando-me a sair da zona de conforto para descobrir um meio-termo — com significado.
O cruzamento de pensamentos estimula — sempre — uma evolução constante, bebendo inspiração e talento de intérpretes ou autores prestigiantes.
Rock in Rio, Arraial do Técnico, Sudoeste e Festival Authentica. A transição do ecrã para o palco ativou uma versão segura — e desprovida de medos?
A ansiedade integra o processo, alertando o cérebro para o que há-de vir e instigando a ambicionar mais e mais.
O entusiasmo vence — qualquer — receio ou nervoso miudinho [risos].
Que ritual (ou superstição) possuis — antes de atuar?
Ao reunir a equipa para “Um, Dois, Três, Malvadas”, o bater no peito e gritar o especial “Das Caldas para o Mundo” — com uma das minhas melhores amigas — prepara o espírito e fornece o toque final para entrar — com tudo.
É — a 12 de setembro — que Lisboa te acolherá — num concerto imperdível. O que ansiar?
O espetáculo — no Monsantos Open Air — promete a apresentação de temas, que transcenderá uma conexão intimista e um encontro exclusivo para um conjunto seleto de pessoas, celebrando a dedicação de uma carreira árdua — repleta de surpresas [risos].
2025 traz — ainda — a estreia do primeiro (e aguardado) álbum. As vibes saciarão “todos os gostos”?
Absolutamente.
O disco disponibiliza um leque amplo de estilos e sonoridades, que refletem experiências basilares e diferentes fases da relação com o Vini, mediante um “eu” amadurecido.
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