O que é ser adolescente HOJE?
É — num campo de batalha — entre a inocência e a descoberta — que um terreno fértil floresce, onde a sede de emancipação e o medo do desconhecido convivem — lado a lado —, enquanto o monstro do espelho reflete vicissitudes — corpos metamorfoseados e glândulas sebáceas, que se multiplicam — a uma velocidade vertiginosa.
Bárbara Ramos Dias, Psicóloga Clínica e Terapeuta de Constelações Familiares, devolve sorrisos e fornece ferramentas, que enchem corações — de pepitas de alegria e esperança.
A ânsia de afirmação conduz — por vezes — ao desamparo — fruto de uma repulsa interna, que procura — incessantemente — o reconhecimento. Que “chaves” garantem o sucesso?
O caminho passa — decisivamente — pelo autoconhecimento, que auxilia a construção de confiança e de relações saudáveis.
A insatisfação emocional surge de uma tendência de comparação redundante, sendo basilar a medição do verdadeiro progresso, através da capacidade de distinguir conquistas individuais — desprovidas de validação externa.
O segredo reside no cultivo de um amor-próprio inabalável, que — jamais — será comprometido por ausências ou fatores alheios.
Considerado a epidemia do século XXI, o stress tende a manifestar-se — como resultado do ingresso ao Ensino Superior ou do prosseguimento de uma carreira abençoada?
Lamentavelmente — sim.
A orientação para a exploração de motivações deverá sobrepor-se à imposição de padrões pré-decretados, à posição hierárquica ou à remuneração, uma vez que a ascensão profissional desabrocha do prestígio e da realização — que advêm da paixão e do propósito —, impactando uma trajetória alinhada e um crescimento interior fluído — e significativo.
Num mundo — paulatinamente — digital, as redes sociais revelam um caldo de cultura, que dissemina comentários impetuosos e shares obstinadas. Os smartphonianos sustentam-se numa perfeição — que não existe?
A versão distorcida — não correspondente ao quotidiano — mascara a genuinidade da vida, promovendo um ciclo de inseguranças, que obscurece a autêntica experiência humana e enfraquece o apreço pessoal.
O desafio encontra-se no resgate da importância do falho — num ambiente utópico e ilusório —, encorajando a adoção de uma percepção — livre de filtros.
A exposição a estímulos — em sucessiva mudança — provoca implicações no ritmo biológico do cérebro. A dependência virtual propicia a aquisição de critérios, que contrariam uma aprendizagem próspera?
O tempo colossal — em frente aos ecrãs — possui efeitos nefastos na privação do sono, que — por conseguinte — afeta a concentração, prejudicando o desempenho académico, impulsionando comportamentos de resistência à frustração e aumentando o sedentarismo e a obesidade.
Todavia, vislumbrar que a definição de limites e a consciencialização mitigam sequelas torna-se animador.
O débil contacto presencial — face to face — influencia o declínio no desenvolvimento de competências, nomeadamente a empatia. Corre-se o risco de criar jovens polarizados — e racistas?
A questão demonstra-se complexa, dependendo de inúmeros princípios — apoio, personalidade e meio envolvente.
Concebendo um espaço de diálogo aberto, os adultos detêm a responsabilidade de dar o exemplo para oferecerem um referencial sólido — na ultrapassagem de adversidades —, investindo em momentos de qualidade e conservando valores, que incitem condutas racionais e perspicazes.
Mediante o acesso a conteúdos impróprios, o diálogo com desconhecidos, a vulnerabilidade a ataques cibernéticos — phishing e malware — ou o fenómeno cyberbullying simbolizam ameaças. O controlo é suficiente?
A propagação de ofensas e matérias violentas suscita repercussões devastadoras, desencadeando transtornos depressivos.
Contornando a supervisão, as vault apps — que escondem arquivos ou fotografias, através de funcionalidades inofensivas — fomentam a necessidade de analisar os perigos.
O estabelecimento de restrições — com uma explicação clara — fortalece o vínculo, incentiva a reflexão e favorece a partilha de ideias, preparando-os para uma navegação crítica e sensata, que assegura o aprimoramento de perícias online.
O querer — a todo o custo — alcançar a medalha de “melhores pais” origina pressão excessiva?
A tentativa de ser insuperável — sem margem para erro — acarreta um ecossistema — repleto de expetativas e tensões.
Ouvir o sexto sentido promete um acompanhamento próximo e eficiente, equilibrando presença, compreensão e autonomia, que possibilita um amadurecimento integral.
