Estudar no estrangeiro: SIM OU NÃO?
Decidir estudar no estrangeiro, pode representar tomar várias opções: Aventurar-me logo na Licenciatura ou esperar pelo Mestrado? Ir durante um ano ou só um semestre? Devo tirar um curso de línguas? Há vários aspetos que deves ter em conta, nomeadamente as inúmeras vantagens…
Independentemente da duração da experiência, os estudantes que se aventuram no estrangeiro, confessam regressar com mais maturidade, independência, autoconhecimento, autoconfiança, maior facilidade de adaptação a ambientes multiculturais, competências interpessoais, capacidade de adaptação e maiores perspetivas de emprego internacional.
Depois de tomares a decisão de aventurar-te além-fronteiras, surgem algumas questões, tais como:
- Como escolher o país, a Universidade e o alojamento?
- Que tipo de experiências internacionais existem?
- O que é que esta experiência vai acrescentar ao meu currículo?
Ao escolher o país, deves ter em conta o custo médio de vida e, consoante o teu budget, deves avaliar o destino que mais se adequa à tua realidade.
No top dos países com o nível de vida mais caro estão:
- Os Estados Unidos, a Suécia, a Dinamarca e o Reino Unido.
Por oposição, com um custo de vida mais baixo estão:
- A República Checa, a Polónia, a Malásia e a Grécia.
No entanto, informa-te! Há países cujo custo de vida é mais elevado, mas onde os governos apoiam os estudantes, através de subsídios e bolsas, como a Dinamarca e o Reino Unido. Por isso, saber é poder, não deixes escapar estas ajudas (e estas oportunidades)!
Paralelamente à escolha do país, há que decidir a Universidade, e esta escolha pode influenciar a escolha do país em si. Todas as instituições têm procedimentos distintos, por isso, é conveniente tratares de tudo com antecedência.
Outro ponto a ter em conta são as equivalências. Os cursos na Europa têm reconhecimento em qualquer país europeu, mas fora da Europa é necessário certificares-te se o curso é reconhecido em Portugal (ou na Europa), para evitares surpresas desagradáveis.
Em relação ao alojamento, verifica em primeiro lugar, se existem residências universitárias. Se não forem opção, poderás alugar um quarto ou um apartamento, há várias plataformas que facilitam o processo, como por exemplo: Housing Anywhere, UniPlaces, Airbnb, Booking.
Sair de Portugal por um maior período não é opção? Então, o programa Erasmus+ pode ser uma boa alternativa. O programa tem a duração mínima de um semestre e as candidaturas são feitas através dos serviços das Faculdades. Quem for selecionado tem direito a uma bolsa que varia consoante o custo de vida no país de acolhimento. Deves informar-te junto da tua Universidade, pois há aspetos que podem ir variando.
Se queres ir para o estrangeiro, mas não dominas o inglês ou outra língua, a EF – Education First – é a tua melhor opção. Oferece programas de durações distintas para aprenderes a língua do país com destino e oportunidades de intercâmbio cultural fantásticas. Visita o site da EF para te informares sobre todas as opções.
Dica: Se é o medo do desconhecido que está a impedir-te de dares este passo, enfrenta-o, sai da tua zona de conforto e descobre o que está além daquilo que conheces e deixa-te surpreender. O teu país vai estar cá para te receber e, enquanto isso, tens a oportunidade de transformar-te numa pessoa mais independente e confiante! Por outro lado, se estudar no estrangeiro não é para ti, não te sintas pressionado a fazê-lo! Esta não é uma experiência imprescindível para o teu percurso profissional e tens muitas outras formas de valorizar o teu currículo e desenvolver-te enquanto pessoa e profissional.