Oito olhares sobre a independência do Brasil na Feira do Livro de Lisboa
No âmbito das comemorações do bicentenário da independência do Brasil, a coletânea “1822: Das Américas Portuguesas ao Brasil”, dos historiadores Roberta Stumpf e Nuno Gonçalo Monteiro, é apresentada por José Damião Rodrigues, na Praça Leya da Feira do Livro de Lisboa, no domingo, dia 4 de setembro, pelas 18h30.
Remete-nos para o ano de 1822 aquando o então príncipe regente D. Pedro I (IV de Portugal) declarou a Independência do Brasil, tendo sido aclamado imperador no Rio de Janeiro, a 12 de outubro.
No entanto, esta coletânea está associada a várias questões, nomeadamente, Quando se consumou a independência do Brasil: em 1822, ou em 1808, com a chegada da corte ao Rio de Janeiro? Qual o papel da imprensa e do publicismo nos anos de rutura? De que forma o liberalismo político pôde coexistir com a escravatura? Estas são questões que despertam algum interesse e são nelas que se vão cruzar temas, através da cronologia e dos mais variados acontecimentos.
Os dois coordenadores desta coletânea são: Roberta Stumpf professora auxiliar e sub-diretora para a investigação do Departamento de História, Artes e Humanidades da Universidade Autónoma de Lisboa e Nuno Gonçalo Monteiro, licenciado, doutorado e agregado em História, é investigador coordenador do Instituto de Ciências Sociais e docente na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.