Convidámos o Luís Ganito, Aluno de Finanças Empresariais no ISCAL, Francisca Azevedo, Aluna da NOVA Medical School, Rui Bragança, estudante de medicina da Universidade do Minho, Diogo Branquinho, estudante de engenharia e gestão industrial na Universidade do Minho, a te deixarem o seu testemunho para te darem a conhecer algumas das modalidades e experiências no desporto universitário.
Diogo Branquinho – Atual jogador de andebol do FC Porto
Conquistou até ao momento enquanto sénior, 2 campeonatos nacionais, 3 taças de Portugal, 2 supertaças e 1 taça challenge. Tem 55 internacionalizações ao serviço da seleção nacional A.
Com que idade começaste a praticar andebol?
Com 14 anos, no Centro Desportivo de São Bernardo.
Assim que entraste na faculdade, começaste logo a frequentar o desporto universitário?
Sim, na altura entrei para a Universidade comecei logo a jogar pelo desporto universitário. Conseguimos ser Campeões do Mundo, duas vezes campeões europeus e algumas nacionais. Fico contente por ter elevado o nome da universidade e de Portugal ao mais alto nível.
O que é que o desporto universitário trouxe à tua vida?
Trouxe experiências, contacto com diferentes culturas, historias para contar no futuro e essencialmente amigos que vou levar comigo para a vida.
Como conseguiste conciliar o teu curso com a prática desportiva?
É necessária uma capacidade de organização do nosso tempo em função das prioridades bem definidas. As minhas são a família, o andebol, a universidade e os amigos. Os professores e os meus colegas também sempre compreenderam e ajudaram no sentido de ter uma carreira dual académica e desportiva de sucesso.
Quais as vantagens de ser estudante-atleta?
Eu penso que existem muitas semelhanças entre estes dois mundos.
As características de um bom atleta são as mesmas de um bom estudante, tais como:
– Ambição, motivação, paixão, confiança
– Resiliência, ultrapassar obstáculos
– Trabalho em equipa, entre ajuda, comunicação
– Organização do tempo (prioridades)
– Lidar com a pressão, ansiedade
Ser um atleta profissional sempre foi algo que ambicionaste?
Eu sempre tive a mentalidade de dar o meu melhor. De por tudo o que nós somos em tudo em tudo o que fazemos e nessa medida, ser um atleta profissional foi uma coisa que aconteceu, como que se por obra do destino e do trabalho se tratasse.
Na vida académica, os convívios e as festas estão sempre presentes, com uma carga de treinos intensa, como gerias a tua vida social?
Foi onde tive que tirar mais tempo. Aproveitava esses momentos para estudar ou estar com a família. Ainda dentro do desporto universitário, houve mais alguma modalidade que tivesses experimentado? Na minha vida passei pelo Surf e pelo ténis, mas ao nível universitário só pratiquei andebol.