O panorama atual colocou em evidência a necessidade de equipar as instituições de educação com dispositivos leves, seguros e capazes de apoiar os alunos quer na escola, quer em casa. Neste contexto, a dynabook elaborou as três principais tendências que marcarão a forma como as escolas gerem a tecnologia, no sentido de amenizar as dificuldades inerentes a esta nova realidade e de contribuir para uma melhor adaptação.
A política Bring Your Own Device (BYOD)
BYOD, a política na qual o staff leva para o trabalho os seus próprios dispositivos, não ganhou o balanço que inicialmente se esperava. Nas escolas, porém, esta é uma tendência cada vez mais popular, já que permite aos estudantes o acesso a tecnologia de topo, sem qualquer custo às escolas. Por norma, os pais investem em dispositivos no início do ensino secundário. Dadas as atuais circunstâncias, o governo português deu início, em setembro deste ano, à disponibilização de computadores a 100 mil alunos, com o objetivo de “universalizar a escola digital”.
Maximização de ativos
Antes, era comum as escolas atualizarem os seus equipamentos de TI a cada 2 ou 3 anos, adquirindo os dispositivos mais baratos, de forma diminuir ao máximo os gastos. Embora esta seja uma prática que se ajusta aos reduzidos orçamentos das instituições de ensino, resulta, muitas vezes, num Custo Total de Propriedade (CTO) mais elevado, porque os equipamentos adquiridos não são confiáveis e apresentam sobrecargas de desempenho excessivas.
Atualmente, é maior o número de escolas a adotar estratégias progressivas que assentam na compra de dispositivos tecnológicos de maior qualidade, no que respeita as funcionalidades e fiabilidade, podendo ser substituídos a cada 4 ou 5 anos.
Acolher a Cloud
A computação cloud está configurada para oferecer uma alternativa à transição para dispositivos mais capacitados. É provável que, nos próximos 18 meses, a estratégia baseada na cloud adotada pelos negócios em geral seja igualmente eleita pelas instituições de ensino, à medida que mais e mais recursos de trabalho são transferidos para fornecedores de serviços cloud.
As menores exigências a que serão sujeitos os hardwares locais amenizará, igualmente, a necessidade por dispositivos caros e de alta tecnologia, sendo priorizada a tecnologia de rede, à medida que os processadores mais simples se tornam suficientes ao funcionamento das escolas. Tudo isto se combina, claro, com a transição dos estabelecimentos de ensino para atividades letivas mais dirigidas a serviços cloud.