Esperavam adaptar-se tão bem uns aos outros?
O nosso início foi um bocadinho. Houve aquele período de adaptação normal, em que fomos percebendo o que é que cada um de nós gostava e com o que é que se identificava mais. Agora, tem vindo a ser um crescimento conjunto ótimo, em que trabalhamos sempre para chegar a um consenso sobre o que é mais vantajoso para nós, e que aos poucos e poucos vai criando a nossa identidade artística. Estamos cada vez mais perto de chegar ao patamar que queremos alcançar enquanto banda, e enquanto artistas, portanto sim, é o resultado de uma ótima adaptação, que se foi construindo de maneira muito natural.
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O que é que nos podem contar sobre o vosso novo single Estou Bem?
Por incrível que pareça, até teve benefícios por ter sido criado nesta situação de pandemia, porque foi um momento de introspetiva coletiva muito grande, em que nós podemos partilhar as nossas emoções e pensamentos uns com os outros. Por isso, este tema fala de uma dualidade em falamos daquilo que nós próprios somos e das expectativas que sentimos por parte da sociedade. É um tópico que debatemos muitas vezes entre nós, e foi um produto que teve uma forte influência da nossa experiência num programa televisivo de alta competição e pressão, uma vez que inevitavelmente alterou um bocadinho a nossa identidade para agradar os espectadores e o público. Este single volta-nos a pôr os pés no chão e clarifica tudo aquilo que nos faz sentido: mostrar quem nós somos e a música de que gostamos. É um tema com muito significado, e com uma mensagem muito forte, atual e real. Estamos muito orgulhosos.
Como é que foi o processo de criativo de composição do vosso novo lançamento?
Na verdade tudo começou em estúdio, onde foi surgindo o refrão e a base da música. Mais para a frente, cada um de nós pegou numa parte e fomos estruturando, com muitas videochamadas e debates entre todos sobre os versos. Digamos que o tema cresceu em ‘blocos’, até ficar uma música completa.