Vitor Kley é a capa da revista Mais Educativa de outubro! Em entrevista exclusiva, o músico brasileiro falou sobre a sua relação com Portugal e sobre os fãs portugueses.
O álbum Adrenalizou conquistou Brasil e Portugal! Como foi saber que tinhas uma música (O Sol) no top do país irmão?
Foi incrível, Adrenalizou aqui! Quando eu vim para cá pela primeira vez disse: “Como é possível conhecer-me?!”. Foi uma grande surpresa! Tinha gente na rua a tirar fotos e conheciam a música! No primeiro concerto, todos cantaram, parecia que estava no Brasil… Foi uma grande novidade! Fiquei muito feliz, é um dos grandes marcos da nossa carreira, ter começado uma história, como falaram, com o país irmão, uma história em Portugal com tanta coisa boa, eu estou muito grato a Portugal e fico sempre muito feliz de estar aqui. O carinho que as pessoas têm pela minha arte e pela nossa banda e equipa, é tudo muito bonito!
A sonoridade que trazes é completamente diferente daquela que costumava chegar vinda do Brasil! O Sol abriu-te portas para Portugal e hoje fazes parte do panorama de artistas mais ouvidos, com músicas em novelas e tudo! Qual é a sensação?
A sensação é muito boa, sim! Eu lembro-me da primeira vez que uma música minha passou numa novela no Brasil, foi “Wow, que loucura!”. Depois passaram outras. Agora, quando aconteceu em Portugal, fiquei sem palavras, a mesma história, mas do outro lado do oceano… é incrível! É muita alegria. É como digo, é sinal de que estamos a percorrer o caminho certo, que as pessoas estão a gostar, que nós estamos a passar coisas boas e que todos estão a aceitar. E, falando da sonoridade diferente, sei lá! Eu tento misturar tudo o que eu gosto, um pouco da música brasileira, mas gosto também de outras. Como disse, é uma mistura. Eu ouço algumas músicas de rap, de Tupac Shakur, The Notorius B.I.G, entre outros…. Fica uma mistura. Eu faço o que gosto, tento não me prender a uma “onda” que já existe. Eu quero fazer o meu som, até acho que O Sol é uma música diferente do que os outros estavam a passar, pelo menos no Brasil. Acho que é tão bom nós podermos fazer o que amamos, o que gostamos, ver que tem um resultado positivo e que nós podemos ser nós próprios. Tento sempre fazer o que eu gosto mesmo.
Como descreves o público português? Inclusive publicaste recentemente o EP Ao Vivo em Portugal.
O público português é incrível! São muito carinhosos e muito educados. Quando chegam à fila do camarim, fazem tudo o que a produção pede. Eu acho bonito, têm um carinho por nós muito grande. Eu lembro-me de que, quando chegámos, tudo o que pedíamos nos concertos eles faziam, há uma conexão muito grande, e acho que o principal de tudo é a união e a conexão do artista com o público, é o que eu sinto aqui. O carinho é recíproco! E, falando do Ao Vivo Em Portugal, é incrível chegar aqui, tocar as músicas e ver o Coliseu cheio de gente, tantas histórias passaram por ali, é maravilhoso! Vai ser lembrado para sempre!
Lê a entrevista completa aqui.