Débora Monteiro é uma influencer cheia de boas energias! Criou “As Dicas da Débora” há pouco mais de dois anos, e nas redes sociais conta com uma vasta legião de seguidores. Débora está no último ano do curso de Medicina, ama a área, mas às vezes leva-a ao limite. A palavra “desistir” não conta no seu dicionário, custe muito ou pouco as coisas são para ser feitas. Esta influencer revela-te tudo sobre o seu mundo digital e a sua vida “real” com os estudos.
QUEM É A DÉBORA MONTEIRO?
Olá! Para quem (ainda) não me conhece, o meu nome é Débora, tenho 24 anos, sou estudante de Medicina e Digital Influencer, e a prova viva de que é possível conjugar os dois.
ESTÁS A TERMINAR O CURSO EM MEDICINA, SEMPRE FOI O TEU SONHO SEGUIR ESSA PROFISSÃO?
Em pequena costumava dizer que o meu sonho era ser médica e escritora, e esta dualidade entre a Medicina e as Artes acompanha-me desde aí. Eu sempre soube que queria seguir Medicina, mas ao mesmo tempo não queria ser apenas “uma médica”.. Durante todo o meu percurso escolar fui muito boa aluna, mas nunca fui de passar o tempo inteiro a estudar. Tinha o meu horário de estudo e os meus objetivos bem delineados, mas o resto do tempo dedicava-me a variadas coisas que em nada tinham a ver com as ciências. No liceu fazia teatro, participava em todos os concursos de leitura, era modelo nos desfiles de moda, organizava festas e eventos, tudo isto sem nunca baixar as notas. Olhando agora para o meu sonho de criança, acho que na verdade o que sempre quis foi seguir Medicina sem perder a minha vertente criativa, por isso posso dizer com toda a certeza que estou a seguir o meu sonho.
SÃO NECESSÁRIOS VÁRIOS ANOS DE ESTUDO PARA CONSEGUIRES TERMINAR O CURSO, ALGUMA VEZ PENSASTE EM DESISTIR? OU EM DEIXAR O CURSO A MEIO?
A Medicina é muito desafiante e posso dizer que por vezes me levou ao limite (a maldita anatomia!) mas nem por uma vez pensei em desistir. O mais difícil para mim foi deixar de ser a melhor aluna para ser uma aluna mediana. A verdade é que eu era muito competitiva e perfecionista, e no primeiro ano de faculdade levei um “balde de água fria”. No secundário eu percebia a matéria nas aulas e depois praticava o máximo que podia em casa, e quando entrei em Medicina foi um choque ver o quanto o curso era teórico e perceber que tinha de desenvolver capacidades sobrenaturais de memorização. A adaptação não foi fácil, ainda mais porque estava a viver sozinha pela primeira vez numa cidade nova. Mas eu encarei como um desafio, olhei para as pessoas à minha volta e decidi que se eles conseguiam eu também conseguia e fui-me automotivando semestre após semestre. Agora olho para todas as lágrimas de desespero antes dos exames, durante seis longos anos, e orgulho-me ainda mais do meu percurso e de nunca ter desistido.
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