A Roda dos Alimentos é um dos principais guias alimentares que visam orientar a alimentação da população portuguesa.
Esta representação gráfica surgiu em 1977 durante a campanha “Saber comer é saber viver” e, em 2003 – 26 anos mais tarde -, foi reestruturada.
Uma vez que os hábitos alimentares e os conhecimentos científicos se alteram com o passar dos anos, os guias alimentares devem ser revistos e retificados.
Em 2003, a reestruturação da Roda dos Alimentos surgiu incluída no programa Saúde XXI – através de um protocolo entre a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto e o Instituto do Consumidor.
E esta é a Roda dos Alimentos pela qual ainda hoje nos orientamos.
No entanto, recentemente, o relatório de 2019 do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) incluiu uma nova revisão deste guia alimentar, que deve ser feita até ao final de 2020.
O trabalho vai ser desenvolvido em articulação com a Direção-Geral do Consumidor, que tem a titularidade da Roda dos Alimentos.
Afinal o que prevê a atual roda dos alimentos?
A Roda dos Alimentos é uma representação gráfica, que ajuda a definir os alimentos que devem ser consumidos diariamente pela população.
A imagem circular – em forma de prato – divide os alimentos em sete grupos de diferentes dimensões, que indicam a proporção em que cada um deles deve estar presente na alimentação diária. O modo como os grupos são apresentados não os hierarquiza, dá-lhes a mesma importância.
No fundo, a Roda dos Alimentos pretende alertar para uma alimentação completa – onde estão inseridos elementos dos vários grupos e água –, equilibrada – que pressupõe a ingestão de maior quantidade de alimentos pertencentes a grupos de maior dimensão – e variada – que espera que a alimentação seja diversificada, ou seja, dentro do mesmo grupo devem ser consumidos alimentos diferentes.