Os dados são do relatório O Estado da Educação 2017, publicado pelo Conselho Nacional de Educação.
No ano letivo de 2016/2017, cerca de 108 mil alunos do ensino secundário estavam inscritos em cursos de Ciências e Tecnologias – um valor bastante elevado face àqueles que optaram por outra das áreas de estudo (Ciências Socioeconómicas, Línguas e Humanidades e Artes Visuais).
Apesar da preferência se manter, o número de alunos inscritos tem baixado: entre 2014 e 2017, os cursos de Ciências e Tecnologias perderam 5.240 interessados. As Artes Visuais também viram o número de inscritos diminuir (-1426), mas nos cursos de Línguas e Humanidades e de Ciências Socioeconómicas os valores aumentaram respetivamente em 8.281 alunos (+16%) de 4.454 alunos (+22%).
Se olharmos para as tendências do Ensino Superior, o relatório indica que as áreas das Ciências sociais, Jornalismo e Informação, Ciências empresariais, Administração e Direito, Engenharia, Indústrias de transformação e Construção e Saúde e Proteção Social continuam a ser as que apresentam uma maior proporção de licenciados.
A área das Tecnologias de Informação e Comunicação registou o valor de diplomados mais baixo de todos, inclusive inferior à área de Agricultura (2,1%).
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