Fernando Daniel saiu vencedor da 4ª edição do The Voice Portugal e desde aí que ninguém o para! Sempre de agenda preenchida entre o lançamento de novos singles, muitos concertos e clipes recheados de visualizações, aceitou dar voz ao genérico das novas Tartarugas Ninja no Nickelodeon.
A Mais Educativa falou com o cantor e foi tentar descobrir tudo sobre esta novidade! Será que a paixão pelas tartarugas já vem desde criança?
Como surgiu esta ideia de dar voz ao genérico das novas Tartarugas Ninja?
Esta ideia foi algo de engraçado e eu há muito tempo que queria fazer algo do género. Estava em casa quando me ligaram a apresentar o convite. Não pensei duas vezes e aceitei logo, até porque foram desenhos animados que sempre acompanhei na infância e com os quais tenho bastante ligação. O meu favorito era o Rafaello!
Sempre soubeste que o teu futuro ia passar pelo mundo da música?
Sempre quis fazer música e estar ligado a esta área, sim. E espero que no futuro possa sempre fazer algo ligado à música, mesmo que seja um projeto de rádio, por exemplo. O mais importante para mim é poder usar a minha voz, porque isso é algo que me fascina. É isto que me vejo a fazer.
A que artistas vais buscar inspiração?
Sempre acompanhei muitos artistas internacionais. Mas cada vez há mais música nacional de qualidade. Sempre ouvi John Mayer, James Morrison, Coldplay… São vozes que me fascinam – não necessariamente pelo estilo, mas mesmo pela voz em si e pelo timbre. James Arthur também é um artista que me influencia bastante.
E fora do mundo musical, quem mais te inspira?
Inspiro-me muito nas minhas irmãs. Foram elas que me passaram este bichinho da música. Sempre adoraram cantar e cantavam muito lá por casa. Sem dúvida que foram elas que me deram este gosto. Muita da minha força e motivação vem delas, que andam sempre a perguntar o que há de novo e são muito preocupadas com a minha carreira.
Ficas muito nervoso antes dos concertos?
No início ficava nervoso, agora a palavra certa é mais ansioso. Sinto aquela ansiedade de pisar o palco, de querer muito ir e não saber quando tempo falta… Há concertos em que as festas estão atrasadas e por vezes o início está marcado para as 22 e depois têm de adiar para as 23. Então eu estou mentalizado que vai começar mais cedo e depois acabo por ficar ali um bocado ansioso. E ainda bem que essa ansiedade existe, porque se não existisse… Não era bom sinal.
E a ansiedade é maior em concertos com mais público ou naqueles mais intimistas?
Fico mais nervoso quando tenho de tocar para poucas pessoas. Num concerto intimista apercebes-te mais dos olhares de todos, estás mais perto. Já num público de 3, 4 ou 5 mil pessoas, não consegues ver o que eles estão a achar daquilo que está a acontecer.
Venceste a 4ª edição do The Voice Portugal. Que experiências guardas com mais carinho dessa altura?
Aquilo que ganho com mais carinho são as pessoas que conheci. A malta da produção foi sempre excelente connosco, sempre nos apoiou naquilo que mais precisávamos. Nunca deixaram que nos faltasse nada. Na altura do programa, o meu avô faleceu e eles dispuseram daquilo que podiam para me deixar ir ao funeral e ainda assim voltar e realizar a minha prova. Guardo também amizades com alguns concorrentes.
Se pudesses escolher um artista com quem fazer um dueto, quem escolhias?
Gostava de fazer algo com o James Arthur. É um artista que tem uma história de vida que acaba por ser um pouco parecida com a minha. Ia resultar numa boa colaboração!
Como é para ti lidar com os fãs?
No geral, a sensação é boa. Há dias em que tens mais paciência, estás mais bem disposto – outros em que nem por isso. Mas nunca podes passar essa má disposição para as pessoas que vão ter contigo. Tens de mostrar que está tudo bem, porque as pessoas merecem que as trates bem. Há que ter esse jogo de cintura. Quando ando em tour e tenho muitos concertos, chego cansado e é difícil ter energia… Mas é aí que chega a hora de vestir a capa de super herói ou por a carapaça de Tartaruga Ninja. É difícil de gerir, mas quando se gosta é mais fácil.
O que tens, neste momento, na tua playlist?
Ella Mai, John Mayer, James Morrison, Coldplay. O meu novo single, Voltas, até me fartar dele… Estou a ouvir muito o último disco dos Imagine Dragons, também. Agir, Diogo Piçarra, Carolina Deslandes, ÁTOA, D.A.M.A são artistas nacionais que estão a ser uma montra bem grande para a música em Portugal. É bom, porque mostram que não é só lá fora que se faz boa música, que nós também somos capazes.
E para o futuro, o que vem aí?
Posso revelar que já estou a trabalhar em novas músicas! Já tenho uma pronta a ser lançada, uma colaboração com um artista nacional.
[Fotos: Nickelodeon]