No final de 2016, apenas 2% dos portugueses subscrevia o Netflix, e os restantes serviços de streaming não chegam a 1% das pessoas.
Os dados são da Anacom, autoridade reguladora em Portugal das comunicações postais e das comunicações electrónicas, que publicou um relatório sobre os serviços over-the-top em 2016, em Portugal e na União Europeia (UE). E a conclusão é clara: o streaming ainda não é muito usado pelos portugueses.
Entre os utilizadores de internet portugueses, apenas 9% consomem “conteúdos de vídeo a partir de serviços a pedido” como o Netflix, um valor que está 12 pontos percentuais abaixo da média europeia. E se falarmos de cibernautas entre os 15 e os 45 anos, 47% dos indivíduos tem hábitos regulares – “mais de uma vez por semana” – de consulta de filmes e séries.
Ainda de acordo com a Anacom, as três maiores razões para os portugueses escolherem conteúdos de música, filmes e séries são o acesso gratuito, a inexistência de anúncios e o acesso sem registo obrigatório. Se olharmos para os outros países da UE, as preferências passam pela qualidade e diversidade de conteúdos, além do acesso gratuito.
Portugal lidera o ranking na “utilização exclusivamente gratuita de música online” e está em segundo lugar na “utilização exclusivamente gratuita de vídeos, jornais/revistas e filmes/séries” na Internet. O único conteúdo pago em que estamos acima da média está relacionado com os eventos desportivos.
[Fonte: Sapo Tek]
[Foto: Netflix]