O valor de memórias criativas
A quadra natalícia — carregada de expetativas e automatismos — ganha profundidade, mediante a substituição do obrigatório pelo intencional, edificando histórias e acolhendo ideias simples, mas transformadoras.
Com a criação de rituais novos, nomeadamente um pequeno-almoço, uma caminhada — em família — ou um momento — reservado para partilhar gratidões ou desejos —, os gestos conduzem a âncoras emocionais, que exigem presença real, onde a escuta e o tempo recusam ecrãs e perfeições.
O privilegiar experiências — em detrimento de objetos — propõe um workshop, uma noite de cinema ou um jogo inventado — com regras caóticas e gargalhadas garantidas —, enquanto a expressão pessoal cruza passado, presente e futuro, que inclui a redação de cartas ou a troca de fotografias antigas.
Há — ainda — lugar para o inesperado, mudando o cenário de celebração, invertendo horários ou convidando um amigo, uma vez que a atenção impulsiona o diferente.












