Os paraísos fluviais (em Portugal)
O acervo histórico e monumental vai muito além dos locais — distinguidos com o título de “Património da Humanidade” pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) —, existindo joias ocultas e recantos adormecidos, que não figuram em mapas turísticos.
É — longe de multidões e de olhares apressados — que aldeias suspensas revelam praias idílicas, que brilham e resistem ao esquecimento.
- Azibo
Com trilhos pedestres e equipamentos náuticos, o destino versátil — situado em Macedo de Cavaleiros — distingue-se pela harmonia do cenário envolvente e pelo equilíbrio — entre colinas e vegetações exuberantes.
As correntes calmas convidam a mergulhos tranquilos, enquanto os areais dourados oferecem espaço para relaxar — ao som das aves.
- Olhos de Água
Unindo descanso e aventura radical, a nascente do rio Alviela — com “Bandeira Azul” — inclui infraestruturas de excelência, nomeadamente um parque de merendas, uma zona de campismo e um restaurante, bem como percursos para caminhadas ou passeios de BTT, que conduzem à tradicional Janela Cársica ou ao misterioso Sumidouro da Ribeira dos Amiais.
A exploração científica e geológica reside — igualmente — em atividades educativas e interativas — em 3D — sobre o Maciço Calcário Estremenho — dinamizadas pelo Centro Ciência Viva.
- Vale do Rossim
O tesouro escondido — na Serra da Estrela — apresenta uma lagoa cristalina — enquadrada por formações rochosas e salgueiros impressionantes —, que confere um ambiente selvagem — ideal para um refúgio na montanha.
A paisagem — a mais de 1400 metros de altitude — torna-se parte integrante da experiência, mediante a descoberta do Planalto Superior — a pé ou de bicicleta.
- Tapada Grande
Manifestando ser um verdadeiro oásis — de silêncios profundos e de horizontes mágicos —, Mértola proporciona memórias serenas e — surpreendentemente — ricas, que disponibiliza balneários e um snack-bar.
O aluguer de canoas ou gaivotas permite conhecer o Complexo Mineiro de São Domingos, que conta um passado industrial fascinante, contrastando com a beleza — agora — recuperada.
- Gameiro
O coração de Mora — no Alto Alentejo — camufla um retiro encantado — e de plena comunhão com a Natureza —, que promete viabilizar estadias — em modo off —, criando narrativas de lazer e conhecimento.
A vista deslumbrante — à beira-rio — complementa um passadiço de madeira — com 1,5 quilómetros —, que serpenteia ecossistemas únicos.











