Inteligência Emocional? SIM!
Perante o turbilhão (frenético) — vivenciado no século XXI —, onde a Tecnologia avança a passos largos e as pressões quotidianas se intensificam, surge um (desafiante) conceito — promotor de competências imperativas, que transcendem o intelecto.
Paulo Moreira, Licenciado em Psicologia e Mestre em Psicologia Cognitiva e Social, possuindo, ainda, especializações nas três maiores correntes mundiais da Inteligência Emocional — EQ-i, ESCI e MSCEIT —, evidencia, em entrevista, que “a consciência do estado emocional é um processo sem fim”, acrescentando que “evitar sensações ou varrê-las para debaixo do tapete é contraproducente.”
Daniel Goleman definiu cincos eixos primordiais. O questionamento incessante e o investimento em relações sociais é o suficiente para tirar partido dos pilares correspondentes?
Refletir sobre pensamentos e comportamentos conduz-nos a um melhor entendimento sobre a genuína motivação das nossas atuações.
Já o envolvimento em ligações interpessoais permite-nos lidar — eficazmente — com contratempos, vencendo potenciais barreiras.
O stress foi considerado a epidemia centenária pela Organização Mundial da Saúde. Existirá uma faceta de acréscimo?
Sem dúvida.
Quem reporta momentos de agitação tende a registar um aumento da satisfação, uma vez que o que nos desafia, também, nos entusiasma e estimula, preparando-nos para acontecimentos difíceis.
Contudo, o excesso ou a ausência são, igualmente, malévolos e prejudiciais, levando a uma resposta ineficiente.
A resiliência é uma das skills valorizadas em processos de recrutamento. Preparar as novas gerações deve constar no currículo escolar?
Absolutamente.
Sendo uma habilidade que contribui para a superação de adversidades, adquiri-la é crucial, num mundo — progressivamente — mais competitivo.
Introduzir estratégias de respiração e métodos ativos de resolução de problemas, reenquadrar situações negativas e desenvolver o otimismo e a esperança seria, por isso, extremamente benéfico, promovendo a tranquilidade psicológica e impulsionando um desempenho académico de sucesso.
Que auxílio desempenha a ligação estreita entre o bem-estar e a formação — quando o medo impera?
Uma das componentes consiste na compreensão do impacto dos sentimentos e no respetivo aproveitamento, mediante o exercício de controlo, aliado ao vigor da determinação.
Emergindo de uma perceção de ameaça vindoura, o receio baseia-se em incertezas e ambiguidades, como o medo de falhar, a preocupação com a opinião alheia ou a inadequação.
Detetar a sua origem específica transformá-lo-á numa ferramenta evolutiva de crescimento.
Assumir fraquezas?
Mostrar vulnerabilidade é, inclusive, uma força, que comprova maturidade emocional para expor episódios impactantes.
Em contrapartida, esconder fragilidades consome muita energia, impedindo o seu aperfeiçoamento.
Intuição vs. Razão: Qual é o segredo?
Assente em generalizações, simplificações e estereótipos, o instinto — quando utilizado cegamente — pode revelar-se enviesado.
Porém, a racionalização não parcial indica um risco, dispondo, similarmente, pontos de informação limitados.
O equilíbrio é, então, a abordagem soberana, acarretando a instigação de o identificar para tomadas de decisão mais seguras.
Mitos
- “As emoções não têm utilidade”
- “Se eu sinto, deve ser verdade”
- “Não vou mudar”
Dicas
- Traça um mapa claro, enquanto reconheces gatilhos, visitas valores e procuras feedback;
- Conta até dez e dorme sobre o assunto;
- Errar é prosperar!
- Responsabiliza-te (apenas) pelas tuas ações;
- Sê honesto/a e tolerante;
- Comunica, com frequência.