Entrevista | LEO2745: Uma “VIAGEM” (de prodígio)
Numa ascensão meteórica, Leandro Tavares desvendou a fórmula do sucesso, conquistando números, verdadeiramente, impressionantes — 115 mil ouvintes mensais e 10 milhões de streams no Spotify.
Misturando ritmos e melodias, a combinação de elementos de hip-hop e trap garante um futuro auspicioso (evidente) no panorama musical português, onde a essência sintrense ecoará, paulatinamente.
2745. Que marca identitária carimba a raíz de Queluz-Belas?
A origem possui uma influência desmedida, sendo um orgulho deter o apoio e a oportunidade de representar uma comunidade tão bonita.
Não é, apenas, um código postal… É carregar, diariamente, a minha zona.
Começaste, em 2021, a compor, de forma informal e despreocupada. A arte surgiu como o pretexto ideal para dares um novo rumo à tua vida?
Inquestionavelmente.
Escrever sobre o que eu aspirava foi um escape gigante. Consegui manter o foco, durante um período bastante delicado.
Mas, o hobbie tomou outros contornos, com o lançamento do hit “MONCLER” — single de platina. Que exigências se manifestaram ao assumires (reconhecidamente) o microfone?
O aparecimento rápido do tema de estreia obrigou-me a meter a cabeça no sítio e a refletir, enquanto formava uma equipa e profissionalizava a minha música.
E o resultado está à vista — Alcancei um público colossal, comprometendo-me a efetivar as elevadas imposições acarretadas.
Já “FAMA” simboliza uma fase vigorosa de ascendência, prevendo a estreia do primeiro longa duração, onde mergulhas em experiências de superação, com uma abordagem original. Que inspirações o construíram?
Superar-me será, ininterruptamente, o propósito.
Foi em “MINA D’OURO” que me encontrei, mediante a exploração de harmonias e flows, e a exteriorização da evolução de várias camadas pessoais — positivas e negativas —, enriquecendo o projeto.
Até chegares à versão final de uma canção, como é o teu processo?
Sou extremamente, exigente.
Tento colocar-me na posição do recetor e procurar a opinião do círculo próximo — sempre com a máxima sinceridade e transparência.
Não sou apologista de “palmadinhas nas costas” [risos].
Dedicado a construir repertório, tens concebido colaborações com inúmeros artistas, como JWine TKK, Joint One, Oestrela, MS Capone e HOODZ. O que é que a realização de feats te acrescenta?
Tudo. Não faria sentido narrar o meu trajeto sem os mencionar.
Com sonoridades, completamente, diversas, sairmos da zona de conforto ajuda-nos a progredir, porque, no fundo, estamos todos aqui para o mesmo.
A tua assiduidade nas redes sociais é um marco singular. Que papel desempenha o digital na transmissão da mensagem pretendida?
O Marketing é crucial — sobretudo — numa era em que a personalidade é a legítima comerciante.
Porém, limito-me a consumar, espontaneamente — e sem seguir fórmulas mágicas —, a ideia de que, com trabalho, nada é impossível, através de uma voz com presença.
Digamos que… Caí nas graças [risos].
Depois de teres sido destacado pela MTV Push, como descreves a sensação de estar, agora, nomeado para “Artista Revelação” dos Prémios Play?
Sem palavras.
É, realmente, insano o facto de — em tão pouco tempo — estar designado para uma categoria, recheada de talento e mestria.
A autêntica emoção só chegará no dia 16 de maio, quando percecionar os aplausos da minha família — com ou sem galardão.
Apresentaste, ainda, “NUVENS”, que permaneceu no top das trends do YouTube, revelando ser uma amostra (realista) do que te encontras a preparar para 2024. O que podemos ansiar?
Muita vibe e boa energia.
Estou ansioso para apresentar o meu segundo álbum, que anunciará um “eu” distinto — mais maduro —, contando com a participação de renomeados intérpretes do rap nacional, nomeadamente o Piruka.
Vai ser um banger. Fica a pairar o clímax [risos].
Perguntas rápidas
- Qual é o filme ou série da tua vida?
“The Incredibles”. - Que faixas não podem faltar na tua playlist?
“Beat the Odds”, de Lil Tjay, e o clássico ”Tá Tudo Bem”, do T-REX. - Qual é o teu lugar predileto?
O estúdio.