Autoconhecimento: O elemento-chave?
Com o fim de mais um ano letivo, a vocação, a análise de mercado e a empregabilidade simbolizam a soma da equação, que te conduzirá a tomar uma decisão bem-sucedida.
Marucia Bardagi, Psicóloga no Centro Médico da Universidade de Lisboa e Especialista em Desenvolvimento Vocacional, confessa ser crucial “compreender que a carreira é um caminho em constante construção, moldado por escolhas e experiências.”
- O que te apaixona?
“Qualquer deliberação implica incerteza, ambiguidade e tempo, sendo a pressa o principal inimigo.”
Primeiramente, começa por mergulhar no processo, que “objetiva identificar padrões de pensamento e hábitos pessoais”, enumerando os teus pontos fortes, propósitos e interesses.
De seguida, reflete sobre as alternativas a considerar, definindo um conjunto de áreas, mediante as tuas preferências: Adoras Ciências Matemáticas ou sempre te imaginaste como um/a Historiador/a de excelência? Encontra as respostas e direciona as tuas opções!
- Informação? SIM!
Já conferiste a nota do/a último/a colocado/a no ano anterior, a média do Secundário e das provas de ingresso exigidas, e os respetivos planos curriculares?
Participar em eventos, promovidos pelas Instituições de Ensino, conversar com especialistas e realizar workshops constituem a base de uma estratégia basilar de incremento sobre as tendências do seio laboral.
Lembra-te que cursos menos convencionais e Faculdades de renome podem ser uma boa aposta!
- E a taxa de desemprego?
“É importante ponderar o quão abertas são as possibilidades oferecidas — Será que permitem transições e integrações em saberes dissemelhantes? Será que se trata de um campo com margem de progressão no futuro?”
Apesar da inconstância, as predisposições reveladas terão de ser encaradas, uma vez que “conceber projetos de vida inexequíveis produz frustração”: “Brighter Future”, providenciada pela Fundação José Neves (FJN), proporciona-te a verificação da evolução profissional, comparando dados, relativos à empregabilidade e competências.
- Possuir um grau de qualificação é suficiente?
“Permanecer atualizado/a e estabelecer relações favoráveis são ferramentas que promovem o acesso a oportunidades, mas que não garantem — isoladamente — a concretização de metas.”
Enquanto estudas, procura um part-time ou abraça experiências práticas, que te fomentem habilidades interpessoais, como sentido de responsabilidade e capacidade de organização.
Com a evolução progressiva da Inteligência Artificial, efetuar conjeturas é arriscado?
“Sendo que as transmutações estão — geralmente — relacionadas com os avanços científico-tecnológicos, é essencial encarar as mudanças e assimilar os impactos e os ofícios em ascensão, sem temer o que se avizinha, aprendendo a navegar nas oscilações do tecido empresarial.”
Que erros são mais recorrentes?
“Ao basearmos o nosso rumo — apenas — em critérios externos, como a remuneração ou a formação, descontemplando o leque de viabilidades concedidas, o entendimento teórico e as atividades técnicas associadas, corremos o risco de elegermos um percurso que não nos representa verdadeiramente.”
- Arrependeste-te? NÃO É UM FRACASSO!
“Quando sentimos que um veredito não nos traz mais recompensa, devemos examinar os motivos e os cenários existentes. Nunca estamos aprisionados/as ao passado.”
Alcança novas trajetórias: Formaliza a transferência, congela a matrícula, tira um ano sabático ou especializa-te num domínio distinto.