Os caminhos pós-Ensino Secundário: Explora as opções!
Quando o 12.º ano chega ao fim, o sentimento é diferente de todos os outros finais de ano, não é?
O que fazer quando terminar oficialmente o Ensino Secundário? As opções são várias, as escolhas dependem dos objetivos de vida, das ambições profissionais e, claro, de ti e do teu propósito!
Para que sejamos o teu braço direito nesta fase de vida tão especial, vamos falar das três principais opções pós-Secundário, o que implica cada uma delas e o que precisas de fazer para enveredar por cada caminho.
Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP): Os CTeSP são uma opção cada vez mais popular por entre os estudantes. Apesar de não conferirem o grau de Licenciatura, dependendo da Instituição de Ensino e dos critérios de cada curso, os CTeSP possibilitam a entrada no Ensino Superior nessa mesma Faculdade, sem que seja necessário realizar exames nacionais, num curso à tua escolha e, mediante a Licenciatura, podes, ainda, obter equivalências que te permitem concluí-la num prazo inferior a três anos.
Os CTeSP têm a duração de 2 anos e não é necessário realizar exames nacionais para ingressar, basta ter concluído o Ensino Secundário. Relativamente a valores, o custo das propinas é fixado por cada Instituição de Ensino Superior. Nas Instituições de Ensino Superior públicas, a propina anual está fixada em menos de 1000 euros.
Licenciatura: A opção mais consensual entre os estudantes, mas atenção: Não deve ser encarada como o passo “normal” ou o mais “óbvio”, deves ter em consideração alguns aspetos antes de te candidatares e entrares oficialmente no Ensino Superior.
- Média do Ensino Secundário: Esta determina e condiciona as opções disponíveis. Por isso, investiga todos os cursos disponíveis e verifica os pré-requisitos, para que nada te escape! Espreita o site da DGES e faz uma simulação da tua candidatura ao Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior público.
- Os teus gostos e apetências: Sabemos que é preciso ter em conta o mercado de trabalho, a oferta, as remunerações… Mas, e o que se gosta de fazer? Isso também deve ser tido (e muito) em conta. Daí a frase tão conhecida de Confúcio: “Escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida”.
- Custos: Apesar de haver Bolsas de Estudo, estas têm requisitos para serem aceites. Explora-os e percebe (caso necessites) se tens a hipótese de ter este apoio ou se consegues suportar as despesas de uma Licenciatura, sendo que os valores variam mediante a Instituição e se é privada ou pública.
Ano Zero: Podes já ter ouvido falar neste conceito, mas através de outros termos como: Regime Livre ou Unidades Curriculares Isoladas. Esta é uma ótima opção para ti, quando não sabes o que fazer, não sabes qual o curso mais adequado para ti, tens uma disciplina do Secundário por concluir ou não conseguiste entrar no Ensino Superior.
Aproveita esta opção para estares ligado/a a este ensino, contudo, sem garantias de que irás entrar no Ensino Superior. Em algumas Instituições Privadas (por norma), estas podem, praticamente, garantir-te a entrada, porque não há razão para não entrares a partir do momento que reúnes os requisitos necessários, mas no Regime Público é diferente. Nesse caso, é sempre exigido o Concurso Nacional (ou outro concurso similar).
Então, qual a vantagem de optar por este regime? É ter as “cadeiras” já feitas quando entrares (oficialmente) no Ensino Superior. Ah! E, claro, ires adaptando-te a este universo e percebendo como tudo funciona. Assim, quando estiveres inscrito/a oficialmente, já não é uma novidade e tens uma maior vantagem, face aos restantes, de teres melhores notas e uma média melhor.
