Entrada em 38 museus, monumentos e palácios vai ser gratuita durante 52 dias por ano
A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, anunciou em Viseu “uma revisão profunda” da empresa Museus e Monumentos de Portugal, que passa a delegar “competências amplas nos dirigentes” de cada entidade tutelada, no sentido da autonomia que considera imprescindível.
As “alterações a introduzir de imediato”, no contexto desta revisão, são encabeçadas pela constituição dos 38 museus, monumentos e palácios nacionais sob a administração da Museus e Monumentos de Portugal (MMP) “em centros de custos para maior eficácia” da sua missão, em termos “programáticos e funcionais”, sem atribuição de número de contribuinte a cada museu, e com responsabilização dos respetivos diretores.
A afetação dos recursos humanos recém-contratados pelos serviços centrais às entidades “em situação de depauperamento”, a limitação da estrutura da MMP aos departamentos de “Recursos Humanos e financeiros, Competências digitais, e Espaços” e a formação de equipas, também em termos digitais, fazem igualmente parte deste conjunto de alterações imediatas anunciadas pela ministra da Cultura.
Em janeiro, o anterior Governo pôs em prática uma reestruturação da área do património que extinguiu a antiga Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), dando lugar à entidade pública empresarial MMP e ao instituto público Património Cultural (PC), acompanhada da extinção das direções regionais de cultura.