Ingressar (pela primeira vez) no mundo tecnológico? É possível!
Prestigiado por ser um dos principais pólos turísticos da Europa, Portugal destaca-se, agora, pelo cenário de desenvolvimento de startups, registando uma crescente evolução no seio do universo tecnológico.
Em entrevista, Débora Amaral, Growth Marketing Manager da Ironhack Portugal, Escola líder em Tecnologia, que pretende colmatar o défice de perícia e preparar a próxima geração de criadores digitais, conduzindo-os numa experiência apaixonante pelas rotas vanguardistas do algoritmo, onde as cookies imperam e os bugs prevalecem, revela que a “aprendizagem rápida, eficiente e orientada para os resultados” é o que torna os bootcamps numa via (progressivamente) mais popular.
Que importância detém a formação na supressão de um mercado em ascensão?
Garantindo a atualização com as tendências, o modelo educativo capacita os/as formandos/as a responder às carências identificadas, auxiliando a requalificação de talento, que não almeja prosseguir a direção tradicional, ou que deseja uma mudança de carreira para uma área de maior crescimento — exponencial e recorrente.
E… Quais são os passos cruciais para incorporar a indústria?
Realizar um bootcamp na Ironhack [risos]. A perceção de preferências, a pesquisa sobre os diversos domínios e a análise das vocações solicitadas abrem caminho para uma panóplia de ofertas generosa.
Somando mais de 12000 alumni, que nível de escolaridade e pressupostos são exigidos?
Apesar de a maioria da comunidade possuir uma Licenciatura, pré-requisitos, background em TI, ou know-how concreto, não são requeridos, bastando, assim, com idade superior a 18 anos, dispor de um grau de proficiência de B2 em língua inglesa.
Lisboa é um dos 7 campus espalhados pelo mundo, que disponibiliza Web Development, UX/UI Design, Data Analytics e Cybersecurity. Que pedagogia é implementada? Qual é o denominador comum?
Assente na agregação de aulas teóricas, durante a manhã, e projetos — em grupo e individuais —, os alunos desenvolvem competências inovadoras, aplicáveis à demand do seio laboral, tendo acesso, à priori, a um período de preparação — pre-work —, que os familiariza com o conteúdo do programa, nomeadamente JavaScript, Python e Figma.
Embora o formato presencial continue a ser a condição preponderante, o remoto e o pós-laboral proliferam, rumo a uma transição gradual.
Porquê um bootcamp? As oportunidades oferecidas assemelham-se às de um curso superior?
A abordagem prática e intensiva, de curta-duração — nove semanas, em tempo integral —, e o foco em habilidades específicas, fornecem uma aprendizagem rápida, eficiente e orientada para os resultados, preparando os/as integrantes para profissões, com uma alta taxa de empregabilidade.
O objetivo centra-se na arte “learning by doing”, que providencia a aplicação e a demonstração, através de desafios reais, do conhecimento e da aptidão adquiridos.
Contudo, a implementação dos bootcamps não manifestou ser tarefa fácil, uma vez que nós, portugueses/as, — generalizando —, somos extremamente céticos/as e apreciamos o convencional.
Mas, felizmente, com o aparecimento de startups unicórnio em território nacional, a admissão de talentos tornou-se urgente.
Os resultados estão à vista: Uma pequena pesquisa no LinkedIn comprova que inúmeras entidades recrutou um Ironhacker.
A estreita ligação que sustêm com o mundo corporativo é evidente. A contratação-tipo é definitiva ou temporária?
Os perfis organizacionais — Delloitte, Critical TechWorks, Volkswagen Digital Solutions, OLX e Emma — apresentam colocações díspares.
Porém, nos últimos quatro anos, o mais comum é, sem dúvida, contrato a termo, em regime híbrido, seguindo-se o 100% online e no estrangeiro.
O percurso nos meses iniciais de atividade é monitorizado?
Seguramente. O sucesso faz parte da premissa. Somente após a primeira admissão pós-bootcamp, atingida com o apoio e suporte viabilizados, é que os/as estudantes se tornam, oficialmente, alumni.
Afinal, de que é feito um/a Ironhacker?
Com uma atitude de “aprender, fazendo” e de procura constante pelo progresso, a coragem na concretização de sonhos é o elemento basilar, independentemente de receios ou hesitações.
Acredita que, fora da zona de conforto, há sempre mais e melhor!