Entrevista | Maria João Arruda, Gestora da Futurália
A FIL volta (pela décima quinta vez) a receber a maior Feira de Educação, Formação e Empregabilidade — Futurália —, de 20 a 23 de março, promovida pela Fundação AIP, sob o mote intemporal “Ninguém Fica para Trás. Educação para Todos.”, reforçando o compromisso com a promoção da Sustentabilidade na “Aprendizagem ao Longo da Vida”, no âmbito do Ano Europeu das Competências.
Devendo ser encarada como “um evento de oferta educativa”, que sensibiliza jovens (e adultos) sobre a importância da aquisição de soft skills como fator de sucesso e de enriquecimento pessoal, “em virtude das novas tecnologias e inovações”, as propostas e iniciativas apresentadas serão, certamente, decisivas, para “enfrentar os desafios do mercado de trabalho moderno”, afirmou, em entrevista, Maria João Arruda, Gestora da Futurália.
Para além das (grandes) áreas expositoras — “Ensino Superior”, “Ensino Profissional” e “Study Abroad” —, o especial destaque incide, este ano, no “Espaço Emprego e Empregabilidade”, uma vez que “os números de desemprego e os baixos salários são alarmantes”, reunindo “recrutadores e empregadores, entidades, com experiências profissionais internacionais, e ações de capacitação, coaching e desenvolvimento individual”, nomeadamente o workshop de Carolina Pascoal, de Recursos Humanos para Finalistas, que fornecerá técnicas e excelentes inputs.
O “Espaço Juventude”, com uma vertente lúdica, explorará programas, assentes no Desporto, Voluntariado e Associativismo, e o “Palco Futurália”, situado no exterior, composto, diariamente, por performances, receberá Dino D’Santiago, para uma showcase, garantindo animação e entretenimento (para todos os gostos!).
E, a aquisição (mais) recente — a Web App — surgiu do “contexto em que vivemos e da velocidade com que a informação chega a cada um de nós”, tendo sido desenvolvida por uma startup da Universidade NOVA de Lisboa, para “personalizar o percurso, através da média, do curso, da Instituição de Ensino, e do local — Portugal ou estrangeiro — ambicionados, recebendo alertas de acontecimentos a decorrer, consoante as preferências e as condições mencionadas”, bem como para “aceder a saídas profissionais e habilidades procuradas no seio laboral.”
Futuro: Como encarar?
“De mente aberta. A partir da questão — ‘O que é que eu gostava mesmo de fazer?’ —, a reflexão sobre as inúmeras opções disponíveis, como a via profissionalizante, o modelo académico, ou até um gap year, é indispensável para a ampliação de perspetivas. Não tem de ser, obrigatoriamente, uma linha reta. Sabemos que nem sempre é fácil, mas uma coisa é certa: É exequível e… É para todos.”
Um desafio… Uma aposta ganha!
- 88% afirmaram estar (extremamente) satisfeitos/as.
- 91% recomendariam a visita.
- 76% consideraram o certame crucial para uma tomada de decisão consciente.