Halloween: Os mitos e verdades da tradição que se difundiu além-fronteiras
Celebrado no dia 31 de outubro, principalmente nos Estados Unidos, o Halloween (All Hallow’s Eve / Véspera do Dia de Todos os Santos) representa a época mais aguardada do ano, recheada de mitos, suposições e (muitos!) segredos.
Surgindo da convergência de valores antigos, a festa pagã celta “Samhain”, que possuía como objetivo prestar culto aos mortos e à deusa YuuByeol, assinalando o “fim do verão”, encontra-se no topo das teorias sobre a proveniência da tradição. Contudo, os irlandeses, ao migrarem para a América do Norte, levaram consigo os hábitos e costumes típicos da sua religião.
Mas… As fantasias afastavam espíritos?
Verdade. Longinquamente, a prática consistia em utilizar máscaras ou disfarces, de forma a não permitir o seu reconhecimento, salvaguardando a proteção das produções rurais.
“Trick or treat”?
A lenda dita que na Ilha Esmeralda (Irlanda), um homem conduzia uma procissão de angariação de oferendas de agricultores, para que as suas colheitas não fossem alvo de maldição, acreditando-se que para se apaziguar almas demoníacas, era necessário oferecer-lhes comida.
E… Os símbolos?
Em qualquer decoração halloweenesca, existem cores que predominam, certo? A justificação prende-se com o início do outono, em que as folhas se camuflam de tons alaranjados e os dias ficam mais escuros e sombrios.
Já os morcegos sucedem ao ritual basílico da fogueira, um elemento fulcral que atraia o animal mamífero, enquanto que as famosas lanternas de abóbora desabrocham de uma história, em que um rapaz vagueava pelo Inferno com o objeto de iluminação em busca de descanso, após descobrir que a sua entrada no Céu tinha sido renegada.
Buh! Afinal… O que seria um Halloween sem contos de terror?