Três curtas-metragens portuguesas chegam este mês às salas de cinema
O crime é o tema em comum das três curtas-metragens portuguesas – “S.Ó.S.”, de Bruno Soares; “Céu Aberto ou Espaço Limitado”, de José António Loureiro; e “Para Cá do Marão”, de José Mazedaque – que se estreiam a 31 de agosto nas salas de cinema de mais de uma dezena de cidades, nomeadamente em Lisboa, Leiria, Setúbal, Coimbra, Porto, Almada, Aveiro, Braga, Viseu, Faro, Oeiras e Amadora, sendo exibidas em conjunto.
Segundo a produtora Take 2000, “Bruno Soares aporta para o grande ecrã a sua experiência na Pintura e na Publicidade“, enquanto que José António Loureiro “assume o papel de Realizador numa indústria onde trabalha como Diretor de Fotografia“. Já José Mazeda experimenta novas funções numa “longa carreira” como Produtor.
Com Carmen Santos, Joel Branco e Marco Costa, “S.Ó.S” conta a história de Jaime que é surpreendido no meio de um assalto a uma casa em Lisboa pelo velho dono da casa, Alberto, que o confunde com o filho. Alberto e a mulher, Madalena, acolhem-no. Mas, o momento do roubo vai-se desvanecendo.
Protagonizado por Joaquim Nicolau e Miguel Frazão, “Céu Aberto ou Espaço Limitado” explora a vida de um outro Alberto que, após cumprir pena de prisão, lida com as marcas físicas e emocionais do encarceramento, onde sofreu as consequências da solidão e da violência. Contudo, a vida cá fora também é claustrofóbica.
João Lagarto, Vítor Norte e Adriano Carvalho integram o elenco de “Para Cá do Marão”, que retrata um confronto baseado em histórias reais, narradas por habitantes de Trás-os-Montes, onde “há nove meses de Inverno e três de Inferno”.
