Acaba de sair relatório sobre o ensino da Informática nas escolas da Europa
O relatório O ensino da Informática nas escolas da Europa foi divulgado e pretende contribuir para compreender o ensino da informática que abrange toda a Europa e ainda aborda aspetos relacionados com as qualificações dos professores, as oportunidades de formação e medidas de apoio.
O estudo resulta da realização de uma análise que compara as várias abordagens curriculares e respetivos resultados de aprendizagem dos alunos que frequentam os diversos ciclos de ensino, desde o primário ao secundário.
Segundo uma publicação da Comissão Europeira no site oficial o relatório “examina as disciplinas que, ao longo do ensino primário e secundário, incluem resultados de aprendizagem relacionados com a informática em 37 países europeus (39 sistemas educativos). Também analisa a qualificação dos docentes destas disciplinas, os programas de formação e outras medidas de apoio à sua disposição”.
A informática apareceu de forma relativamente recente nas ofertas formativas das escolas, mas com a sua emergência e importância na sociedade importa reforçar esta disciplina juntos dos mais jovens, de modo a que se sintam mais dotados no que se refere às competências necessárias na área da tecnologia. O objetivo é torná-los mais ativos e participantes, de uma forma responsável e segura, nas nossas sociedades cada vez mais voltadas para o digital e para as tecnologias.
O relatório pretender dar respostas a uma série de questões, tais como: “Quando é que os alunos iniciam o estudo da informática na Europa? Qual o foco do ensino desta disciplina na escola? São exigidas qualificações específicas aos professores?”. Num contexto em que a educação é marcadamente digital, constatando que é uma das consequências da crise pandémica devido à Covid-19. A eclosão da educação digital veio reforçar a necessidade de desenvolver e implementar medidas e políticas que digam respeito a esta área.
A participação da Rede Eurydice na disponibilização de informações legislativas, bem como de documentos de orientação oficiais recolhidos pelos 27 Estados-Membros da UE e ainda a Albânia, Bósnia-Herzegovina, Suíça, Islândia, Listenstaine, Montenegro, Macedónia do Norte, Noruega, Sérvia e Turquia.
Consulta aqui o relatório.