O Espírito Académico pela voz dos estudantes universitários
Quem melhor para definir espírito académico do que os próprios alunos universitários? Desafiámos Associações Académicas e Associações de Estudantes do país inteiro para definirem, pelas suas palavras, o que consideram ser o espírito académico, para teres uma ideia do que podes vir a sentir durante os teus anos universitários.
“A cada música cantada pela minha escola é uma lágrima que não cabe em palavras descrever. É um sentimento profundo que irei sempre lembrar no coração. Ser de gestão significa respeito, solidariedade, humildade, tradição, espírito, união e empenho. Gestão nunca sairá de nós como nós nunca sairemos de gestão, e quem lá passa deixa e deixará sempre um pouco de si para o próximo. Tenho orgulho em pertencer a esta grande família.”
Raquel Gimenes
Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém
“Quando se fala em Espírito Académico é habitual ter no imaginário a vida boémia e as celebrações associadas às camadas jovens. Não estando errada esta conceção, é insuficiente para a verdadeira abrangência do seu significado. As instituições do ensino superior não se resumem à estrita formação de profissionais para o futuro do país. São, acima de tudo, centros da partilha de experiências e de superação de desafios, com vista à formação de profissionais altamente capazes, não só na sua área de especialidade, como também enquanto indivíduos integrantes de uma civilização. Muitas vezes é preciso ver em retrospetiva para nos apercebermos dele: “Caramba, que aventura! E ainda falta mais um tanto para terminar!”.
Só aí, muitas vezes já com as Fitas na Pasta, é que nos apercebemos do impacto que os nossos colegas, amigos, Professores (bons e maus), família, aventuras e desaventuras tiveram na nossa evolução. E o Espírito Académico é o cordão umbilical que liga todos esses momentos, não só com a nossa alma, mas também com as gerações de estudantes que passaram no mesmo sítio e pelos mesmos desafios que nós. E mesmo ali no fim, após as infindáveis cacofonias de galhofa e de desespero, do esmero metafísico da matéria e do coeficiente do sofrimento cria-se finalmente… Saudade:
O Destilado de Espírito Académico!”
Matias Correia – Dux Veteranorum
“A entrada no Ensino Superior é um momento bastante marcante para a vida dos jovens estudantes… é aquele momento em que se dá uma mudança de ambiente e crescimento, para aquilo que será a preparação para o seu futuro profissional. Mudança de área de residência, novas amizades, novas experiências de vida, em suma, uma vida nova cheia de momentos únicos, dos quais irão guardar memórias para a vida, e que irão fazer crescer tanto como indivíduos, como futuros cidadãos ativos.
Todas estas mudanças vão ocorrer num ambiente único de união, como se de uma nova família se tratasse, um ambiente repleto de tradições que unicamente quem as vive pode descrever, ou melhor, tentar descrever, pois, há sentimentos que não podem ser traduzidos em palavras.
Todos os passos desde a entrada na Universidade, os primeiros colegas de curso, as praxes, a escolha dos padrinhos e a compra do traje acompanhado por estes, até que se chega ao momento áureo do traçar da capa, a primeira Serenata Monumental, e primeiro FRA gritado em plenos pulmões…. Todos estes momentos únicos que ficarão para a vida e que darão sempre sentido ao sentimento “saudade” … Talvez estas sejam palavras muito vagas, para descrever o que se entende por espírito académico, no entanto, a melhor forma de o realmente sentir é com o coração, com a presença, com a vontade de fazer parte de uma família que é a Academia. E para a Academia não vai nada, nada? TUDOOOOOOOO!”
“Um conselho que posso dar aos novos estudantes e não só, é que não tenham medo de experimentar, acumulem o máximo de momentos que puderem, isto é o espírito académico!
Viver a academia na sua essência, fazer dela a nossa casa e um local de memórias. A nossa academia será sempre o que nós quisermos dela.”
João Pedro Pereira
“No Instituto Superior de Agronomia, se há coisa que o distingue dos demais é o espírito académico que o integra. Neste local, o companheirismo e união são características predominantes na comunidade existente no nosso Instituto. Aqui somos todos uma Família!”
Joana Marques