“Os diretores das escolas confiam que os mecanismos existentes para o acolhimento de crianças estrangeiras no ensino público serão suficientes para integrar alunos da Ucrânia que possam chegar a Portugal nas próximas semanas”. Assim refere a edição de 7 de março do jornal Público, ao qual o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, garantiu que as escolas estão “disponíveis para serem parte da solução” para as crianças refugiadas.
Segundo a publicação, a chegada de estudantes ucranianos não constitui uma preocupação para os diretores das escolas portuguesas. Filinto Lima, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep), afirma que este é um cenário bastante provável e que as instituições de ensino estão preparadas para acolher estes alunos.
No entanto, o presidente da Andaep ressalva que a única dificuldade poderá ser no caso estar implicado um número “muito elevado” de refugiados – aqui, será necessário algum apoio da parte do Ministério da Educação, afirma também Manuel Pereira. “Só se a situação ganhar uma grande dimensão é que vamos precisar de algum apoio”, sublinha.
“O Governo está a preparar medidas específicas para o acolhimento destes estudantes”, confirma o Público, acrescentando que “ a tutela deverá explicar nas próximas horas de que forma é que as crianças ucranianas serão acolhidas no sistema educativo português”.