O Ministério da Educação enviou para as escolas um manual de “Recomendações para o Ensino e Aprendizagem sobre o Holocausto”, traduzido para português pela Direção-Geral da Educação que pode ser utilizado por professores e educadores no ensino do tema do Holocausto, bem como políticos e outros profissionais.
O documento, diz ter “elevado valor pedagógico e didático”, pretende ser um “instrumento prático” para os professores, em sala de aula e em outros contextos educativos e formativos, “contribuindo para a criação de ambientes de aprendizagem estimulantes”, refere o Governo em comunicado.
O ministério da educação sublinha que o manual é um instrumento que serve para “fomentar a memória do Holocausto, promover a prevenção e o combate a todas as formas de discriminação, antissemitismo, xenofobia, racismo, homofobia e outras de desrespeito pela dignidade humana” e contam com ensinamentos de mais de 30 países membros.
Esta temática é lecionada para alunos do 9.º e 11.º anos, na disciplina de História e estudantes do 12.º ano que escolham a disciplina ipcional — “História, Culturas e Democracia”.
Portugal é um dos países que faz parte da IHRA — International Holocaust Remembrance Alliance, desde Dezembro de 2019.
Este fórum procura dinamizar a cooperação internacional para conservar a memória dos factos, combater o antissemitismo, prevenir a intolerância para com o Outro e evitar novos genocídios.