As escolas públicas subiram, face ao ano letivo anterior, cinco lugares no ranking que contabiliza as médias nos exames nacionais do Ensino Secundário. À frente continuam os colégios privados.
Numa lista de 521 estabelecimentos de ensino, a melhor escola pública surge classificada no 28º lugar, o que representa uma melhoria relativamente ao ano anterior, no qual os 33 primeiros postos eram ocupados apenas por privados. Os alunos responsáveis por esta ascensão pertencem à Escola Secundária Garcia de Orta, no Porto, que fizeram 796 exames e obtiveram uma média de 12,91 valores.
As restantes nove escolas públicas que compõem o top 10 das mais bem classificadas surgem todas dentro dos 50 primeiros lugares da lista, muitas vezes com diferenças mínimas ao nível dos resultados. É o caso da Escola Secundária D. Filipa de Lencastre (Lisboa), da Escola Secundária do Restelo (Lisboa), da Escola Secundária Clara de Resende (Porto), da Escola Secundária Eça de Queiroz (Póvoa do Varzim), da Escola Secundária Infanta Dona Maria (Coimbra), da Escola Secundária Sebastião e Silva (Oeiras), da Escola Secundária Alves Martins (Viseu), da Escola Secundária da Quinta do Marquês (Oeiras), e da Escola Secundária Carlos Amarante (Braga).
Olhando para a globalidade dos números, foram os estudantes do Colégio Nossa Senhora do Rosário, também no Porto, que voltaram a atingir a melhor média nacional, com 15,02 valores em 479 exames realizados.
De resto, no grupo das 10 melhores escolas encontram-se cinco que pertencem à cidade de Lisboa – os colégios Manuel Bernardes (2º lugar), São João de Brito (3º lugar), Santa Doroteia (4º lugar), Salesianos de Lisboa (7º lugar) e Valsassina (9º classificado).
O Colégio D. Diogo de Sousa, em Braga, surge em 5º lugar, seguido do Colégio St. Peter’s School, em Palmela. Em 8º lugar ficou o Colégio Nova Encosta, de Paços de Ferreira, e no 10º posto os Salesianos do Estoril.
Outra das tendências que voltou a repetir-se foi a melhor classificação de escolas maioritariamente frequentadas por alunos de famílias sem dificuldades financeiras, e com pais com formação superior (ou, no mínimo, com o 12º ano). No pólo oposto deste ranking aparecem, invariavelmente, escolas pertencentes a bairros carenciados, cuja grande maioria dos alunos tem apoio social escolar e pais com pouca escolaridade.
[Fonte: Agência Lusa]