Aplicar a gestão do dia a dia ao mercado de trabalho. No entender do Carlos Esteves, é este o grande desafio que se coloca a quem escolhe a área da Gestão, que oferece múltiplas saídas profissionais em vários setores de atividade.
Nome: Carlos Esteves
Universidade/Faculdade: ISVOUGA – Instituto Superior de Entre Douro e Vouga
Curso/Ano: 3º ano de Gestão de Empresas
Objetivo Profissional: Gestor
Porque é que escolheste esta área de formação?
Escolhi esta área devido às várias saídas profissionais que proporciona. Para além disso, se todos nós somos gestores no nosso quotidiano, então porque não ser mais incisivo nesse foco? Essa foi a pergunta que fiz a mim mesmo antes de escolher esta área.
O que destacas no teu curso?
Um pouco de tudo. Como a Gestão é uma área abrangente, acabamos por ter cadeiras muito diversificadas e, consequentemente, trabalhos e matérias da mesma índole. Claro que algumas são mais interessantes do que outras, mas isso depende sempre dos gostos e ambições de cada estudante.
Quando escolheste o curso, olhaste para o fator emprego? O que esperas que ele te proporcione na altura de entrar para o mercado de trabalho?
Sim, foi um dos fatores que me levou a escolher esta área. Como se trata de um curso bastante versátil, podemos trabalhar em várias áreas e por essa razão temos um leque maior de saídas profissionais, tais como: Contabilista de gestão, consultor financeiro e fiscal, corretor/operador de bolsa, gestor de empresas, gestor financeiro, etc.
O que muda do Ensino Secundário para o Ensino Superior?
O rigor é muito maior no Ensino Superior, e poderá existir uma certa distância hierárquica entre alunos e professores. No entanto, no ISVOUGA não existe tanto esse distanciamento; existe sim uma maior proximidade e relacionamento entre alunos e professores, o que ajuda muito ao nível da aprendizagem. Por outras palavras, podemos dizer que nos sentimos em casa.
“Se todos nós somos gestores no nosso quotidiano, então porque não ser mais incisivo nesse foco? Essa foi a pergunta que fiz a mim mesmo antes de escolher esta área. ”
O que precisaste de fazer para te adaptares ao mundo universitário? Em que é que sentes que mudaste?
Honestamente, não precisei de fazer muita coisa para me adaptar ao mundo universitário, se bem que isso vai muito da personalidade de cada um e da forma como se encara a vida.
Por outro lado, tive a oportunidade de realizar duas experiências de Erasmus – um na República Checa e outro na Polónia – e aí sim tive de mudar a minha maneira de encarar a vida, pois tratam-se de duas realidades completamente diferentes da que temos em Portugal. Aconselho a todos essa experiência, vai ser uma memória que vou ter comigo para sempre.
Sinto que cresci como pessoa. Às vezes a vida pode ser difícil, mas se partirmos do pressuposto que uma má experiência ou uma dificuldade se tornam lições com o passar do tempo, conseguimos encarar muito melhor a vida. Acima de tudo, temos de lutar por aquilo de que gostamos e que ambicionamos!
Que qualidades e competências consideras essenciais para ter sucesso no Ensino Superior?
Dinâmica, perseverança, determinação, positividade, e se for possível uma boa dose de sentido de humor. Digam o que disserem, faz sempre falta!
Na tua opinião, porque devem os jovens escolher esta área de formação?
Acho que é uma área interessante, interativa e vasta, que não se cinge apenas a uma profissão. Isso leva-nos a ter mais opções de escolha, de acordo com os nossos objetivos e gostos.
Todos nós desenvolvemos múltiplas atividades que se baseiam na gestão e quase todas as áreas necessitam disso mesmo. Como tal, o desafio é transpor essa gestão e aplicá-la no mundo do trabalho.
[Foto: cedida pelo entrevistado]
Esta entrevista é parte integrante do Guia de Acesso ao Ensino Superior 2017/18 da Mais Educativa, disponível para consulta aqui.