Um estudo publicado na revista Science News garante que há provas da existência de uma espécie humana desconhecida.
O ADN dos melanésios, habitantes do nordeste da Austrália, contém evidências de uma espécie humana extinta que ainda não tinha sido descoberta. Para os autores deste estudo, publicado na revista Science News, estas evidências são o resultado de uma nova modelação genética, e acreditam ainda que as pessoas da Melanésia, uma região no sul do Pacífico que abrange a Papua Nova Guiné e as ilhas vizinhas, podem ser a evidência genética de uma espécie previamente desconhecida do hominídeo extinto.
De acordo com os especialistas, tudo aponta para que a espécie não seja Neandertal ou Denisovan, mas sim um terceiro tipo ainda não identificado. A relação dos humanos com os neandertais é amplamente conhecida, mas o mesmo não acontece com o hominídeo de Denisovan. Até hoje, apenas foram encontrados ossos de dedos e alguns dentes, numa caverna da Sibéria, no ano de 2008.
Os especialistas afirmam que os europeus e os chineses apresentam quantidades semelhantes de ADN Neandertal- cerca de 2,8% – enquanto que os habitantes da Europa não têm qualquer traço da espécie Denisovan e os chineses têm apenas 0,1%.
Com esta nova descoberta, sai reforçada a teoria que aponta para a existência de um terceiro grupo de hominídeos, que pode ter estado em contacto directo com os antepassados dos habitantes das ilhas do oceano Pacifico Sul.
[Fonte: Green Savers]