Apesar da importância da formação superior, ninguém sai da universidade a saber tudo. Cátia Pinto defende esta ideia e o imperativo de escolheres uma área de que gostes para te sentires realizad@ pessoal e profissionalmente.
Nome: Cátia Pinto
Empresa e Atividade: Administração no Grupo A Cascata
Formação: Licenciatura em Economia e Gestão na Universidade Portucalense
Que atividade(s) profissional(is) desempenha atualmente?
As minhas funções na empresa são bastante diversificadas. Vão desde o controlo de gestão, ao apoio administrativo e à gestão de recursos humanos.
Sente-se realizada diariamente com a sua profissão? Porquê?
O simples facto de ter escolhido uma área da qual gosto imenso contribui bastante para a minha realização profissional. Surgem diariamente novos desafios, e a minha capacidade de resposta e de adaptação é posta à prova constantemente, o que me permite estabelecer metas a atingir, tanto a nível pessoal como a nível profissional.
Poder contribuir para o estabelecimento de estratégias que ajudam ao desenvolvimento de uma empresa, e ver em primeira mão a sua evolução, é muito enriquecedor e gratificante.
Que papel desempenhou a sua formação superior para hoje ser um bom profissional? De que forma é que a preparou?
A formação superior forneceu-me a minha base profissional. Deu-me as bases técnicas e científicas da minha profissão. No nosso país, o mercado de trabalho é cada vez mais exigente e a formação universitária pode abrir portas para o futuro. A minha formação superior está presente no quotidiano, e os conhecimentos que adquiri na universidade contribuem para o meu desenvolvimento profissional. Penso que a formação superior contribui imenso para a formação dos profissionais, tornando-os mais críticos, autónomos, atentos e sensíveis às transformações do meio que os rodeia.
Em seu entender, o que é mais importante na transição da universidade para o mercado de trabalho?
Penso que as experiências partilhadas pelos professores na sala de aula foram a melhor preparação. Cada professor partilhou connosco as suas próprias experiências e desafios enfrentados enquanto profissionais, e abriram-nos as portas para o que era realmente a nossa área. Mas, em última análise, ninguém sai da universidade a saber tudo. Precisamos de viver as nossas próprias experiências, e a vida é uma constante aprendizagem. Os estágios são uma ótima valência, pois permitem-nos conhecer o mercado de trabalho, facilitando a transição.
Que conselhos pode dar aos jovens que estejam indecisos na escolha desta área de formação?
A nossa realização pessoal depende das nossas escolhas e da nossa identificação com o trabalho que realizamos. A nossa profissão ocupa uma grande parte da nossa vida, por isso o meu conselho é escolher uma profissão que gostem. Ouvir a experiência de profissionais da área foi o que me levou a escolher esta profissão e, tendo em conta o panorama económico atual, sigam a “vossa paixão”. Eu penso que conseguimos ser um bom profissional quando fazemos aquilo que gostamos.
[Foto: cedida pela entrevistada]