O espaço do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) é um dos maiores e seguramente mais importantes de toda a Futurália. O Secretário de Estado para o Emprego, Miguel Cabrita, e o Presidente do IEFP, Jorge Gaspar, explicam-te porquê.
“Para além da aprendizagem escolar, que confere as competências ditas mais tradicionais, é cada vez mais importante que os jovens, quando se aproxima a altura da entrada no mercado de trabalho, tenham também uma certificação profissional.” A frase é de Miguel Cabrita, Secretário de Estado para o Emprego, que passou pela Futurália para ver com os seus próprios olhos o que oferece esta feira em matéria de formação.
E se tens dúvidas sobre o que é o IEFP e a importância que pode ter para o teu futuro, o Secretário de Estado para o Emprego dá-te a resposta: “É fundamental dar visibilidade àquilo que o IEFP faz e à muita formação que faz, dedicada aos jovens. Promovemos um sistema de aprendizagem do tipo dual, isto é, que garante ao mesmo tempo e no mesmo curso uma certificação escolar e também profissional, o que é muito importante não só em termos formais como também no dia-a-dia, dando aos jovens experiência em contexto de trabalho, nas tarefas concretas a fazer, no trabalho de equipa”.
Falámos também com o Presidente do IEFP, Jorge Gaspar, sobre a principal aposta do IEFP: o WorldSkills. Veio para ficar e quer-se cada vez mais consistente, segundo o responsável máximo do organismo: “Este é um campeonato de profissões a nível nacional, europeu e mundial – funciona um bocadinho com uma FIFA das profissões – e aproveitamos momentos como a Futurália para fazermos demonstrações que não são apenas demonstrações, são verdadeiras eliminatórias onde uns passam à fase seguinte e outros ficam por aqui”.
O IEFP quer mostrar-te que, qualquer que seja a área formativa, as competências ligadas à vertente prática são fundamentais, e estas são complementares às competências escolares. E no final de cada edição do WorldSkills, como o Dr. Jorge Gaspar indica, “o grande vencedor são sempre as competências, e onde quem ganha foi o melhor, mas não significa necessariamente que seja quem chegará mais longe no seu percurso profissional. Interessa é perceber que há lugar para todos, e que todos têm de lutar pelo seu lugar”.
[Fotos: Tiago Belim]