Já deste por ti a desejar saber aproveitar melhor o teu tempo de estudo, ou a querer descobrir formas de lidar mais facilmente com a quantidade de matéria que tens para apreender? Há empresas que se dedicam a “treinar-te” na arte de estudar, para que os teus níveis de motivação e eficiência estejam no máximo. A Clínica da Educação é uma delas, e nós explicamos-te o que tens a ganhar com ela.
Aprender a estudar
A Clínica da Educação é uma das várias empresas que hoje em dia colocam à tua disposição ferramentas que procuram melhorar o teu estudo. Como? Através de sessões de acompanhamento e esclarecimento com profissionais – o chamado “coaching”. E o que ganhas com elas? A definição do teu perfil de aprendizagem, e a promoção das tuas competências cognitivas, emocionais e sociais. E conforme te explica o psicólogo Renato Paiva, responsável por este “coaching”, o objetivo é “desenvolver estratégias de modo a que descubras qual o teu maior potencial, as tuas forças e vulnerabilidades, e consigas equilibrar as tuas componentes emocionais, cognitivas e sociais, de forma a manteres-te motivado e eficiente nos teus estudos e na relação com os teus pares e com os adultos”.
“Coaching” para o Ensino Superior
Conheceres-te e saberes como rentabilizar melhor o teu potencial é algo que faz sentido em qualquer momento do teu percurso académico, uma vez que o foco do trabalho se prende com competências base, processo e estrutura, mais do que com conteúdo. No fundo, aprender a fazer fazendo, experimentando e melhorando.
Apesar disso, a transição do Ensino Secundário para o Ensino Superior é um momento particularmente relevante na tua vida académica, e nesta fase este acompanhamento pode ser ainda mais importante, já que, chegados a este ponto, são muitos os alunos que ainda não aprenderam a estudar. O nosso psicólogo de serviço acrescenta ainda que, “ao tomarem contacto com a nova realidade, para além dos novos desafios de aprendizagem, os jovens têm de lidar com mudanças estruturais, emocionais e sociais, que são muitas e por vezes complicadas de gerir, e isso torna mais complexo todo o processo de integração e adaptação”.
Por esta razão, a definição dos objetivos que pretendes alcançar faz com que te dediques ao processo, torna o teu trabalho mais fácil e ao mesmo tempo dá-te mais garantias para alcançares o que pretendes.
Como frequentar?
Qualquer que seja o formador e a entidade que escolhas, deves sempre começar por te dirigir às instalações respetivas e conversar com os responsáveis, explicando exatamente o que procuras. Contigo deverão estar os teus pais, para que estejam a par do processo e para que te possam ajudar a melhorar.
No caso da Clínica da Educação, és recebido por uma equipa de técnicos, com a qual poderás falar e expor as tuas dificuldades e preocupações. Na sequência dessa conversa, será agendada uma avaliação psicopedagógica onde será traçado o teu perfil enquanto aluno, seguido da definição do plano de trabalho.
Resultados?
De acordo com as palavras do Renato Paiva, começas a ver os resultados “desde logo”. Isto porque, ao reconheceres em ti as competências, vais descobrir outras formas de fazer, e ao praticar e aplicar, verás a diferença.
De resto, a grande mensagem é a de que “todos podem aprender”. Não existe “não consigo”, mas sim “vou tentar, vou fazer diferente, vou chegar lá”. Procurar ajuda pode significar o alcançar de objetivos, mas dá-te também a capacidade de gerir melhor o tempo, abrindo espaço para outras atividades importantes para ti.
“Consegue mais quem trabalha melhor, não quem trabalha mais”, é a mensagem que te deixa este pedagogo, acrescentando ainda que “é importante perceberes que resultados não se tratam apenas de notas; tratam-se de processo, de vontade para estudar, de uma atitude diferente perante o aprender!”
Eles fizeram!
João Pinheiro
“Enquanto aluno, destacava-me pontualmente em matérias de ciências, mas no geral fui sempre um aluno médio: distraía-me facilmente, raramente me organizava, participava em demasiadas atividades extracurriculares, etc.
As sessões de coaching foram uma oportunidade para encontrar uma forma de identificar as dificuldades predominantes e a melhorar o meu desempenho académico. Descobri nelas uma forma de alinhar a minha motivação com as minhas capacidades, fomentar uma evolução das mesmas e encontrar um ponto de equilíbrio para atingir um “alto desempenho académico”, experimentando novas estratégias de organização académica, psicológicas e mesmo a nível extracurricular.
Este ‘alto desempenho académico’ não está necessariamente associado à obtenção de excelentes notas, mas sim a retirar o máximo da capacidade inata e motivacional de cada um.
Como resultado, aprendi a ser bastante mais organizado e responsável, a explorar as minhas capacidades, a conciliar as disciplinas escolares e atividades extracurriculares, e acima de tudo a perceber as minhas verdadeiras motivações e ambições futuras, e como lá chegar.
Posso dizer que, hoje em dia, as estratégias que utilizo em ambiente de trabalho tiveram origem nestas sessões de coaching.”
João dos Santos
“Não se trata de aprender conhecimentos ou matérias específicas, mas sim conhecer técnicas ou recursos que possam fazer mais proveitoso o tempo que lhes é dedicado. Não se trata de um tempo dedicado a estudar uma determinada cadeira, mas sim a otimizar todo o processo: descobrir primeiro quais são os erros à hora de abordar qualquer tarefa, para então poder pôr em uso determinados instrumentos para levá-las a cabo com a maior eficácia possível.
Sem dúvida que para conseguir objetivos específicos e com alguma dificuldade, são técnicas muito úteis e claramente adequadas, que criam hábitos que conduzem a um enfoque particularmente útil de outras situações da vida diária. O facto destas técnicas serem adaptadas ao mais ínfimo detalhe, e individualizadas para cada aluno, transforma-as numa ajuda essencial à excelência académica.
Creio que o grande êxito deste tipo de ajuda é conseguir, através de um esforço inicial relevante, levar à formação de hábitos concretos, que passam de ser uma nova via para a resolução de problemas, a um método habitual que faz parte da normalidade do dia a dia.”
Texto: Tiago Belim