Entrevista | Thirst Project Portugal: A fonte da mudança
O silêncio da escassez ecoa em margens esquecidas — como Reino de Essuatíni, Uganda, El Salva e Kenya —, evidenciando que a essência da existência pode ser — verdadeiramente — um luxo inalcançável, que reivindica atitudes criteriosas e indulgentes.
Mariana Proença, President of the Management Board, declara — em entrevista — que “o insuficiente acesso a condições básicas de saneamento gera consequências devastadoras”, que exigem um compromisso — alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) —, onde ações concretas simbolizem “menos vidas perdidas.”
A “criação de uma geração de jovens portugueses — socialmente — conscientes” incorpora a missão. Os estudantes são agentes prestigiantes?
Ao testemunhar uma revolução emudecida, a ambição de transformar o mundo não conhece idades [risos].
Contando com cerca de mil vozes voluntárias — espalhadas por 40 Escolas e Faculdades —, o empenho ergue e mobiliza campanhas, que comprovam um efeito tangível e positivo — por uma recíproca sede de justiça.
O contacto com vulnerabilidades reflete o que — muitos — só vislumbram em relatórios da Organização das Nações Unidas (ONU). A preparação emocional revela-se primordial para liderar planos, que metamorfoseiam geografias?
A proximidade à fragilidade requer empatia ativa, humildade e respeito cultural para enfrentar realidades duras — assinaladas pela carência e pela dor — ou contextos de resiliência, alegria e gratidão.
Porém, é — no terreno — que o convívio direto impulsiona auxílio e presença, que modificam perspetivas e moldam conjunturas.
A construção de poços escava valores. Que estratégias convertem compaixão — em condutas evidentes?
O envolvimento — em formações ou eventos — proporciona emoções, que fornecem as ferramentas certas para que a preocupação resultante se traduza em processos — com impacto factual e duradouro.
A comunicação — aliada à ambição genuína de fazer a diferença — semeia um sentido de responsabilidade e de influência, que oferece conhecimentos poderosos e posturas flexíveis.
O 8.º furo implementado levou água potável a 1312 pessoas. A viabilidade dos sistemas é certificada?
A edificação de perfurações — acompanhada pelo programa “WASH” (Water, Sanitation and Hygiene) — assegura uma utilização segura, mediante a intervenção em iniciativas — assentes em boas práticas —, nomeadamente um comité — composto por um grupo, que cuida e realiza pequenos reparos.
Contudo, a constituição de um fundo para cobrir imprevistos capacita uma manutenção contínua.
A Crise Hídrica Global parece — ainda — distante aos olhos europeus. O esforço por uma urgência invisível — em que abrir a torneira é um ato automático — representa um desafio?
Felizmente, o público — que procuramos sensibilizar — não convive com o panorama, desempenhando tarefas prejudiciais e tomando um privilégio — como garantido.
A distância — face ao problema — acaba por instigar o trabalho de capacitação e o despertar de um senso de dever para com as populações expostas.
O desejo reside — assim — no apelo a que dêem uma parte de si a uma luta, que é de todos.
O stress emerge na justaposição do quotidiano académico e do altruísmo humanitário. A tensão confere autenticidade e “força de vontade”?
A conciliação do ritmo rígido requer um equilíbrio efetivo — entre aulas, frequências e serviços comunitários —, que espelha cansaço e pressão, ocasionando uma espontaneidade única ao ofício produzido.
O contributo demonstra que — mesmo em rotinas irredutíveis — há sempre espaço para se dedicarem a uma causa maior.
Que referências carregam na mochila?
Levamos lembranças — sustentadas em relatos de crianças e mães, que dormem descansadas — e princípios de solidariedade.
Os sorrisos de rostos, que cruzam caminhos, marcam e reforçam um propósito inspirador, fortalecendo trajetórias — sem pesar.
“Se cada gota falasse…”
… ouviríamos histórias de renascimento, que multiplicam sonhos por concretizar e promessas de um amanhã próspero.
O respirar de alívio devolve gestos de esperança e de coragem, hasteando paz.
