Moda? #7 tendências-chave
As passerelles de Milão, Paris ou Nova Iorque ditam inclinações, que prometem deixar para trás a sobriedade do luxo discreto e abraçar uma nova era de ousadia, onde texturas intemporais, silhuetas oversized e materiais translúcidos marcarão o regresso de um maximalismo boémio.
Com uma mistura eclética de clássicos e perspetivas modernas, a temporada primavera-verão apresenta outfits irreverentes, que contam histórias de afirmação.
| FULL DENIM
O tecido de mil vidas — casual, cool e elegante — volta a vestir-se de futuro, livrando-se dos duvidosos fantasmas — herdados dos anos 90 —, mediante uma ampla e adaptável pluralidade de propostas renovadas — da cabeça aos pés.
A regra de ouro reside na coerência harmoniosa — entre versões em ganga —, que confere uma estética camaleónica, abrindo espaço para a quebra da métrica — sem perder a essência atemporal.
| BOHO
Espelhando a energia celestial de matizes terra empoeiradas, folhos líricos e franjas — em movimento —, o apelo extra e audaz evoca peças, que convidam à liberdade, nomeadamente casacos bomber, blusas fluidas, hippie dresses ou coletes bordados — como tesouros de Marraquexe.
Saint Laurent by Anthony Vaccarello expõe um rock chic, que combina impacto e personalidade — em cintos statement e pulseiras volumosas —, integrando atitude e requinte.
| POLKA DOTS
O padrão estrela — em escalas inesperadas — assume o pódio de (qualquer) guarda-roupa, enquanto as riscas náuticas surgem — com um novo fôlego cromático —, ganhando dégradés distintos.
Rabanne, Missoni e Louis Vuitton salientam traços florais — em composições destemidas —, que desafiam o romantismo habitual, escapando à previsibilidade de conjuntos neutros e cíclicos.
| SPORTIF
Desabrochando de uma funcionalidade cómoda, o vestuário desportivo conquista pelo appeal, que reinterpreta códigos atléticos — com sofisticação —, obtendo múltiplas leituras — inspiradas na adrenalina veloz do automobilismo ou na abordagem delicada e feminina do ballet core.
A força urbana posiciona-se em blusões estruturados, calções técnicos, sapatilhas monocromáticas e bodies justos, que contrastem com alternativas de alfaiataria ou acessórios improvisados.
| BUTTER YELLOW
O tom amanteigado domina o feed das plataformas digitais, equilibrando suavidade e presença, que revela um estado de espírito moderno e confiante — em looks de street style e nas coleções de Chanel, MM6 ou Fendi.
As produções táticas — e os pequenos apontamentos — emanam uma doçura subtil e um brilho — surpreendentemente — contemporâneo.
| DESFIADOS
Resgatando o “desconstruir para criar”, o símbolo criativo de Ralph Lauren e Ermanno Scervino incorpora luminescências e detalhes glamourosos — em consonância com elementos sombrios —, que apostam num revivalismo “à la 2014”.
Stella McCartney transporta a expressão para os vestidos, que prova que retroceder pode representar progresso, conjugando nostalgia e leveza.
| BABYDOLL
O coquette está em alta, que retrata um sentimentalismo poético e um imaginário (quase) de conto de fadas, destacando rendilhados, nuances rosadas e contornos suaves — pelas mãos de Coperni e Loewe.
A inocência tradicional acolhe — agora — orientações arrojadas, acrescentando profundidade e fantasia — dignas de boneca.