Da indústria ao digital | A evolução das competências ao longo dos tempos
A evolução das competências no mercado de trabalho reflete as mudanças tecnológicas, económicas, sociais e culturais — registadas ao longo dos tempos —, que resultam de tendências globais e de necessidades específicas.
Vamos a um rewind?
Até meados do século XX, prevaleciam as habilidades técnicas e operacionais, como…
- A força física;
- O conhecimento técnico-operacional;
- A lealdade à empresa.
Já — entre os anos 1980 e 2000 —, o foco residia na automação e globalização, nomeadamente a formação superior ou a especialização, a utilização básica da Informática, a capacidade de adaptação, os idiomas e a comunicação interpessoal.
Na Era Digital, a Inteligência Artificial e o trabalho remoto são os conceitos, que marcam a inovação e a aprendizagem contínua.
- As soft skills;
- O pensamento crítico e a resolução de problemas;
- A literacia de dados;
- A resiliência;
- A adaptabilidade cultural.
COMPETÊNCIAS BÁSICAS
De acordo com a Comissão Europeia in Semestre Europeu — Ficha Temática de Competências para o Mercado de Trabalho, “uma grande percentagem de jovens, que frequentam o ensino inicial e de adultos em idade ativa, não possuem competências básicas, prejudicando a capacidade de encontrar um emprego estável e de participar na vida económica e social.”
COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS
Revelando-se pertinentes para empregos e profissões diferentes das funções praticadas, as habilidades podem ser adquiridas, através de atividades de lazer ou da participação em ações de ensino ou formação.
Com um mercado de trabalho — extremamente — competitivo e desafiante, a Inteligência Emocional — destacando a capacidade de resiliência e de gestão de stress — demonstra-se fundamental para manter a Saúde Mental e a felicidade.
COMPETÊNCIAS DO FUTURO
Vivemos — hoje — na Era da Inteligência Artificial e Humanização (2025-), na qual a Automação Avançada, a IA Generativa ou a Environmental, Social and Governance (ESG) são palavras de ordem.
A tendência é as máquinas assumirem tarefas, que — anteriormente — eram exclusivas dos humanos, mas não se prevê uma substituição total — como se falava inicialmente —, uma vez que a necessidade de julgamento, a empatia ou a criatividade serão — sempre — essenciais.