Entrevista | Pedro Ramos: ATITUDE certa
Liderando a evolução do tecido empresarial — em Cabo Verde, Angola e Moçambique —, o abraço de culturas, experiências e perspetivas potencia a adaptação, o crescimento e a criatividade — num mundo globalizado.
Pedro Ramos, CEO da Keeptalent Portugal e Professor Universitário, afirma — em entrevista — que “o futuro da Lusofonia reside na criação de espaços inclusivos”, assegurando uma diversidade, que não ficará para trás.
O cultivo de uma mentalidade sustentável declara método, sensibilidade e compromisso. A mudança exige “vontade”?
A transformação não termina — com um plano —, reivindicando visão, ações consistentes e disciplina, que implementem uma base estruturante — capaz de realizar a gestão responsável de recursos e envolver um engagement duradouro.
O desejo momentâneo materializa-se — por meio de uma monitorização eficiente —, ajustando objetivos, que alinham equipas e sustentam sistemas reais — e de impacto —, nomeadamente inquéritos ou ciclos de feedback 360º.
A valorização do capital humano — como força motriz do negócio — posiciona-se no topo das prioridades. Que qualidades se ampliam na ligação estreita — entre metas e padrões pessoais?
Sem dúvida.
O reconhecimento de vocações determina o “coração” de uma performance de excelência, que promove o aumento da motivação e a melhoria da produtividade, ultrapassando obstáculos e alcançando altos níveis de desempenho.
A sintonia ininterrupta fortalece e inspira [risos].
De acordo com o estudo “Atlas da Emigração Portuguesa”, 850.000 jovens abandonaram Portugal. O foco na personalização revela-se decisivo para atrair e reter a geração mais qualificada de sempre?
A convivência — num ambiente de bem-estar — promete assumir a competitividade, onde a flexibilidade, o equilíbrio e a abordagem individualizada espelham tendências e fatores minuciosos — para captar e fidelizar.
O sucesso resulta da construção de confiança — e proximidade —, implicando um acompanhamento compreensivo e um empoderamento influente, que casam — com aspirações e propósitos.
A Indústria 4.0 emergiu, modernizando o cenário organizacional. Os benefícios superarão as adversidades?
Ao analisarmos — com clareza —, a Inteligência Artificial desabrochou para oferecer precisão e inovação, abrindo caminho a singularidades ímpares e a colaboradores atualizados, dinâmicos e insubstituíveis, através da seriação de candidaturas, do armamento ou da condução autónoma.
Todavia, o estabelecimento de regulamentação facultará uma aplicação cuidadosa e ponderada, que responderá a desafios éticos e de privacidade, evitando viés ou efeitos indevidos.
O pensamento crítico é uma das perícias prestigiadas — em processos de recrutamento. As Instituições de Ensino Superior possuem mestria para garantir a “sobrevivência”?
O verdadeiro segredo dos famosos “palavrões” — reskilling e upskilling — está em estimular uma preparação disruptiva, que transcenda a pedagogia tradicional, incorporando ferramentas de simulação, práticas ativas e parcerias.
A Lifelong Learning torna-se — assim — num imperativo estratégico, que capacita profissionais ágeis.
Integrando um conjunto (infindável) de incentivos, as micro-certificações — ou os “nanodegrees” — têm ganho popularidade. O e-learning democratiza o acesso à formação e — por conseguinte — o combate às disparidades salariais?
O formato online enfrenta — ainda — adversidades passivas, que não atendem às imposições dos especialistas — embora reduza barreiras geográficas e financeiras —, sendo indispensável compreender as limitações dos perfis — baixa literacia ou défice de atenção.
A efetiva renovação surgirá — somente — com a costumização de experiências imersivas — proporcionadas por assistentes virtuais.
O relatório “The Future of Jobs” — do Fórum Económico Mundial — regista o erguer de 170 milhões de profissões — até 2030. Que tendências perspetiva?
A automação de tarefas repetitivas e rotineiras fornecerá lugar ao aprimoramento de competências únicas — empatia ou resolução de problemas —, que priorizará a necessidade de aprender — ao longo da vida —, gerando requisitos, antecipando rumos, moldando mindsets ambiciosos e assumindo o controlo do próprio destino — num universo laboral mutável.
O que é — afinal — um talento?
O comportamento lícito evidencia a chave-mestra, que desbloqueia vantagens e delineia fronteiras.
A combinação de aptidões específicas, potencial de expansão e paixão genuína pelo ofício, que não cede a conformismos, agregando um diferencial eminente e convertendo vicissitudes — em oportunidades.