Entrevista | Amadeu Dinis: A escolha (de futuro)?
Concedendo procedimentos hands-on — num campo de instrução ou área singular —, as opções testificam — indubitavelmente — a conquista de mestrias e o aperfeiçoamento de talentos.
Amadeu Dinis, Presidente da Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), enumera — em entrevista — as quatro bandeiras, que amparam uma atuação — centrada em esperança, otimismo e renovação.
Assumiu a liderança — como sucessor de José Luís Presa. O mandato promete “Sustentabilidade Financeira e de Tesouraria”, “Inovação Pedagógica e Reforço das Ofertas Formativas”, “Afirmação Institucional” e “Organização e Funcionamento”?
Sem dúvida.
Todavia, o contexto de instabilidade política afetou o andamento de diversos processos — em curso — e as negociações — com o Ministério da Educação —, que evidenciam a abertura para o diálogo e o reconhecimento das preocupações do setor, incluindo o atraso no financiamento — causado por falhas e mudanças nos quadros comunitários — e na aplicação do novo Catálogo Nacional de Qualificações.
49% frequentam o nível IV, sendo que o objetivo almejado posiciona-se nos 55% — até 2030. Que desafios carecem de recursos?
Hoje, as Instituições encontram-se capacitadas — com equipamentos de última geração, que respondem às necessidades da Indústria 5.0 —, devendo residir a prioridade elementar numa estratégia de Orientação Vocacional sólida — composta por equipas multidisciplinares e serviços autónomos —, que fomente a transmissão de informação consciente sobre as alternativas — à disposição.
A disparidade revela — igualmente — a persistência de um estigma injusto, que não espelha a abrangência do currículo e a exigência de skills notáveis — e cobiçadas.
A empregabilidade — aliada ao modelo prático — declara-se um dos pilares aliciantes?
Claramente.
A colossal relação umbilical — com uma panóplia de entidades — auxilia a fixação de cada programa e o envolvimento nas atividades desenvolvidas, definindo um paradigma — sustentado na comunicação e criatividade, que eleva ofícios diferenciadores — geradores de ganhos salariais atraentes e oportunidades cativantes.
Os Centros Tecnológicos Especializados (CTE) impulsionam a modernização. A criação de ambientes — ajustados às imposições do seio laboral e às aptidões — viabiliza uma aprendizagem — de excelência?
É — em oficinas e estruturas dinâmicas — que a articulação ativa — com o tecido académico e corporativo — garante uma vivência relevante e transformadora — alinhada com as tendências atuais.
A integração de realidades profundas proporciona a união — entre a ação digital avançada e o know-how experiente —, a preparação efetiva — para enfrentar as incitações vindouras — e a aquisição de perícias — como a pontualidade, o compromisso ou a responsabilidade —, alcançando pontes de aproximação ágeis — e plenas.
De acordo com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE), as predileções localizam-se em Ciências Informáticas (13%), Hotelaria e Restauração (12%), Audiovisuais e Produção dos Media (9%), Turismo e Lazer (9%) e Desporto (9%). Mantém-se?
O protagonismo de inclinações varia — consoante a região —, visto que o vínculo de destrezas e urgências contempla uma inserção satisfatória, indicando a afinidade natural dos polos emergentes e da adequação municipal.
Mediante o surgimento dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP’s), o ingresso ao Ensino Superior intensificou-se. O fortalecimento de uma cooperação consistente poderá ser a solução?
A desigualdade evidente — resultante de uma avaliação, que não corresponde ao lecionado — compromete o acesso, colocando-os em desvantagem — face aos Científico-Humanísticos —, uma vez que a falta de obrigatoriedade na adesão a Concursos Especiais limita o impacto e alimenta a perceção errada de que a dupla certificação abre caminhos de segunda linha.
Contudo, os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) aprofundam saberes e permitem percursos de valor.
O Profissional é — ainda — vislumbrado — como um parente pobre?
De todo.
Os projetos contribuem para a coesão e sustentabilidade territorial — em zonas de baixa densidade — e para a redução drástica do abandono precoce, facilitando — ao universo económico — experts habilitados.
Um jovem motivado estará — sempre — condenado ao sucesso.