Entrevista Selo SaudávelMente – Colégio de Amorim
Criando “um futuro — agora“, o bem-estar levou a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) a distinguir práticas, que engrandecem a interiorização de princípios — e costumes.
Ana Catarina Ferreira, Diretora Pedagógica, afirma — em entrevista — que “a multiculturalidade manifesta ser uma das bandeiras prioritárias, permitindo o reconhecimento de um espírito pluralista.”
Que doutrinas sustentam uma pedagogia de referência — e excelência?
Procurando assegurar o acesso a experiências significativas e ajustadas a interesses, ritmos e percursos curriculares, o favorecimento de um progresso integral assenta numa metodologia sólida — orientada por uma panóplia de valores, que traduzem um compromisso humanista e transformador.
A valorização da liberdade alia-se — assim — à promoção da igualdade de oportunidades — num ambiente justo e inclusivo —, mediante o respeito pela pluralidade de leis e ideias e o incentivo a uma mentalidade aberta — e autónoma —, apoiando condutas inovadoras — de impacto — para o bem comum.
Perante um cenário globalizado — em incessantes mudanças —, a construção da identidade cidadã é imperativa?
Sem dúvida.
A promoção de uma cultura democrática — centrada numa formação ativa e personalizada de singularidades e talentos individuais — pretende responder aos desafios da realidade contemporânea, contribuindo para o estímulo de uma personalidade crítica, reflexiva e criativa, que garanta a interpretação das esferas envolventes e a adaptação a conjunturas voláteis.
O cultivo da diversidade de opiniões viabiliza tolerância. Ao relevar a centralidade no estudante, proporciona-se um desempenho próspero?
O privilegiar de uma lógica de projeto incrementa uma abordagem de consciência ética, onde o professor atua — como um orientador, que desperta a curiosidade e mobiliza vontades, em vez de se limitar à função tradicional de transmissor de conteúdo.
A adoção de posições — alicerçadas à convicção e à responsabilidade — em áreas estruturantes potencia um espaço dinâmico de resiliência — com sentido.
A aquisição do Selo SaudávelMente espelha que a ação precoce previne riscos consequentes. Que iniciativas conduziram à notável conquista?
Enquanto Instituição — impulsionadora da Saúde —, concebemos propostas, que fomentam condições efetivas para uma participação transversal, articulando o trabalho do Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) com o papel docente.
A título de exemplo, a consolidação de um conjunto de palestras, rastreios de acuidade visual e auditiva e workshops ocasionou a implementação de “Mexe Contigo” — instigação do exercício físico —, “Gestão de Stress” — identificação de estratégias para regular o ciclo de ansiedade —, “Acerca de Ti” — compreensão da puberdade — e “Triângulo da Vida” — desenvolvimento da autonomia, cooperação e partilha.
Fernando Alexandre, Ministro da Educação, Ciência e Inovação, recomenda a proibição. O smartphone compete com o convívio?
O efeito inegável das TIC — que possuem repercussões no rendimento — diminui a frequência — em atividades ao ar livre — e dificulta o controlo da frustração emocional.
Atualmente, a legislação de Segurança Digital estipula a não-utilização — entre as 12:00 e as 15:00 horas — e a restrição de tablets — no exterior — no 3º Ciclo e Ensino Secundário, aumentando a proximidade — e a produtividade — e reduzindo conflitos interpessoais.
O crescimento da proliferação de atitudes impulsivas — em comentários ou shares — é evidente?
Cientes da gravidade, uma política de tolerância zero revela o esforço diário — em encorajar a empatia e a convivência harmoniosa, apostando — fortemente — no resguardo de comportamentos discriminatórios e violentos.
A colaboração dos Encarregados de Educação reforça a organização de sessões de sensibilização — com a Guarda Nacional Republicana —, que visam diferenciar sinais de alerta, revigorar competências — e mecanismos de proteção — e normalizar a denúncia.
Que planos — a curto ou médio-prazo — tencionam vigorar?
O sentimento de satisfação e conforto conecta-se ao sucesso e à coesão, tornando-se — essencial — o alargamento das limitações no manuseamento de ferramentas tecnológicas — fora do contexto de sala de aula.
Já a incorporação de um novo programa — do PES — no 2º Ciclo testificará o ingresso a locais de diálogo, que providenciarão meios lúdicos para a especificação de situações de ameaça e a obtenção de perícias.